16 de novembro de 2024
Destaque

Taxa de ocupação de leitos de UTI para Covid-19 sobe para 89,45% em Goiás e 73% em Goiânia

Foto: Claudivino Antunes
Foto: Claudivino Antunes

A taxa de ocupação por internações de pacientes com Covid-19 volta a subir na rede pública de Saúde de Goiás. Neste domingo (13), a porcentagem de leitos de Unidades de Terapia Intensiva (UTIs) ocupados no Estado é de 89,45%, de acordo com o mapa de leitos, atualizado em tempo real pela Secretaria Estadual de Saúde (SES-GO). Já na rede municipal, a taxa é de 73%, conforme indica o painel coronavírus da Prefeitura de Goiânia.

Durante o mês de março, o Brasil e o Estado de Goiás viveram a Segunda Onda da pandemia, onde a taxa de ocupação dos leitos de UTI chegou a 100% em algumas regiões, como foi o caso da capital goiana. No entanto, a situação foi de alívio durante os meses de abril e maio, em que a taxa caiu de forma gradual e a ocupação em leitos de UTI para tratamento da Covid-19 chegou a registrar, no dia 14 de maio, 54% na rede municipal e 78,89% na rede estadual.  Nas enfermarias, a taxa caiu para 41% e 60,35%, respectivamente, no dia 15 do último mês.

Já em junho, esta taxa volta a subir gradativamente. No último dia 3, Goiás já registrava ocupação de 88,75% em UTIs e Goiânia, 63%. Ainda em maio, o secretário de Saúde do Estado, Ismael Alexandrino, alertou para um possível repique da segunda onda da pandemia no Estado. Alexandrino explicou que uma nova alta não seria considerada terceira onda, pelo fato de Goiás não ter sido registrada uma queda significativa.

“Do ponto de vista técnico, como a gente não teve uma queda abaixo de 50% de ocupação ainda, caso comece a subir novamente, nós estaremos falando de um repique de segunda onda e não de uma terceira onda, ainda. A gente não teve aquele sobe fator e desce. Nós começamos a descer, estamos numa taxa de ocupação na casa dos 78% de leitos de UTI”, ponderou.

De acordo com o médico infectologista Marcelo Daher, uma nova alta pode vir à tona no Brasil, mesmo com a vacinação, por diversos fatores. “Uma possível terceira onda com o surgimento de variantes importantes que escapam do sistema imune e a vacina passa a ter uma potência menor. A baixa cobertura vacinal, no Brasil ainda há uma cobertura vacinal pequena e o surgimento de variantes pode fazer com que uma terceira onda.”, explicou.

Conforme informações do boletim epidemiológico do Governo de Goiás, divulgado pela Secretaria Estadual de Saúde (SES-GO) neste sábado (12), 1.912 novos casos da doença foram registrados em Goiás em um período de 24 horas, além de 77 óbitos. O Estado acumula 637.968 casos e 17.940 mortes por Covid-19. Além disso, 1.733.369 vacinas foram aplicadas em primeira dose à população goiana. O número de aplicações da dose de reforço é de 672.339.


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