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A taxa de desemprego no trimestre entre dezembro e fevereiro ficou em 12,6%, um aumento de 0,6 ponto percentual em relação ao trimestre de setembro a novembro de 2017, quando foi de 12,0%, de acordo com a PNAD Contínua, divulgada nesta quinta-feira (29) pelo IBGE.
Na comparação com o mesmo período (dezembro de 2016 e fevereiro de 2017) houve queda de 0,6 ponto percentual.
A população desocupada entre dezembro e fevereiro foi de 13,1 milhões, 4,4% a mais do que no trimestre anterior. O acréscimo de pessoas ao grupo foi de 550 mil pessoas.
A população ocupada (91,1 milhões) recuou 0,9% ou menos 858 mil pessoas em relação ao trimestre anterior. Em relação ao mesmo trimestre de 2017, também houve redução de 2,0% no número de pessoas ocupadas -de a 1,7 milhão de pessoas.
SEM CARTEIRA
A queda na comparação com os meses de setembro a novembro se deu principalmente no contingente de trabalhadores sem carteira assinada no setor privado.
O grupo, formado por 10,8 milhões de pessoas) apresentou uma redução de 407 mil postos de trabalho, (queda de 3,6%).
Já na comparação com o mesmo trimestre do ano anterior, houve elevação de 5,0%, um adicional de 511 mil pessoas.
O número de empregados com carteira de trabalho assinada (33,1 milhões) ficou estável frente ao trimestre anterior (setembro a novembro de 2017).
Por outro lado, na comparação com o trimestre de dezembro/2016 a fevereiro/2017, houve queda de 1,8%.
Esse contingente chegou ao seu menor nível na série histórica desde 2012.
A categoria dos trabalhadores por conta própria (23,1 milhões de pessoas) ficou estável em relação ao trimestre de setembro a novembro de 2017.
Em relação ao mesmo período do ano anterior, houve alta de 4,4% (mais 977 mil pessoas).
O nível da ocupação (percentual de pessoas ocupadas na população em idade de trabalhar) foi estimado em 53,9% no trimestre de dezembro de 2017 a fevereiro de 2018, apresentando redução de 0,6 ponto percentual frente ao trimestre de setembro a novembro de 2017.
Em relação a igual trimestre do ano anterior, quando o nível da ocupação no Brasil foi de 53,4%, ou seja, houve alta de 0,5 ponto percentual.
(FOLHA PRESS)
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