23 de dezembro de 2024
Entretenimento • atualizado em 13/02/2020 às 00:53

Tatuapé supera Dragões na última nota e vence pela 1ª vez Carnaval de SP

Comemoração na quadra da Tatuapé / Foto: Mastrangelo Reino
Comemoração na quadra da Tatuapé / Foto: Mastrangelo Reino

A escola Acadêmicos do Tatuapé foi a vencedora do Grupo Especial do Carnaval 2017 de São Paulo. Essa é a primeira vez que a Tatuapé leva o campeonato. No ano passado, a escola havia sido vice-campeã.

A Dragões da Real liderava a disputa até o último quesito, quando levou duas nota 9.9, e foi ultrapassada pela escola da zona leste de São Paulo, que levou somente nota dez. As duas terminaram empatadas com 269,7 pontos dos 270 possíveis, mas pelo critério de desempate, que era samba-enredo, a Tatuapé superou a Dragões.

Em terceiro lugar ficou a Vai-Vai (269,4), seguida pela Império da Casa Verde (269,4), Rosas de Ouro (269,3), Mocidade Alegre (269,2), Unidos de Vila Maria (269), Acadêmicos do Tucuruvi (268,8), Gaviões da Fiel (268,8), Mancha Verde (268,7), Unidos do Peruche (268,4) e Tom Maior (268,3).Águia de Ouro (268,2) e Nenê de Vila Matilde (268,1) foram as duas últimas agremiações e, por isso, foram rebaixadas para o Grupo de Acesso do Carnaval de São Paulo.

A leitura das notas foi realizada na tarde desta terça-feira (28) no Sambódromo do Anhembi, na zona norte da cidade.

DESFILE

A agremiação foi a quarta a desfilar na sexta, primeiro dia de desfiles no Sambódromo do Anhembi, com enredo “Mãe África conta a sua história: Do berço sagrado da humanidade à abençoada terra do grande Zimbabwe”.Reuniu 3.200 integrantes em 26 alas e 5 carros alegóricos. Como destaques, trouxe Leci Brandão e Sabrina Boing Boing.No início, o solo e a terra de onde surgiram os primeiros vestígios de vida. Depois, vieram as histórias dos reinos do Egito, Marrocos e Gana -bailarinos fizeram coreografias de danças típicas.

No terceiro carro, a escola homenageou todas as religiões do território africano.As festas típicas, que influenciaram diretamente o folclore popular brasileiro, tiveram destaque no carro quatro. A alegoria, colorida e enfeitada com muitas fitas, representou festas como a congada e o maracatu. O desfecho do desfile foi uma homenagem ao Zimbábue, considerada a Terra do Ouro no continente.

(FOLHAPRESS)

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