Na reta final do segundo turno, o candidato a governador de São Paulo Tarcísio de Freitas (Republicanos) prepara uma estratégia para evitar confusão de apoiadores em relação ao número do presidente Jair Bolsonaro (PL), que é o seu principal cabo eleitoral.
O Diário de Goiás já havia mostrado que 521 mil eleitores paulistas anularam o voto ao digitar 22 na urna, segundo a revista Veja, que se baseou em dados do Tribunal Regional Eleitoral de São Paulo (TRE-SP). O número é o do partido de Bolsonaro, mas Tarcísio é filiado a uma outra legenda e, por isso, usa um número diferente. No caso, o 10.
Como o PL não tem candidato a governador de São Paulo, se o 22 é digitado na urna e confirmado pelo eleitor, o voto é considerado nulo. Tarcísio disputa o segundo turno contra Fernando Haddad (PT) e, mesmo se os 521 mil votos fossem computados para ele, não seria suficiente para definir a eleição em primeiro turno.
Agora, de acordo com o portal UOL, o governadoriável do Republicanos deve priorizar uma campanha de esclarecimento, no seu discurso e de seus aliados, sobre o número correto, além de adesivaços e distribuição de panfletos para alertar a diferença. Tarcísio e Bolsonaro também tendem a intensificar agendas em conjunto nos próximos dias.
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