A deputada federal Tabata Amaral (PSB-SP) apresentou suas alegações finais da ação penal que move contra o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) por difamação e pediu ao Supremo Tribunal Federal (STF) para que não substitua uma eventual ordem de detenção por medidas restritivas de direitos, de acordo com a coluna do jornalista Ancelmo Gois, no jornal O Globo.
“Em razão de sua péssima conduta social e se tratar de agente contumaz nos delitos imputados, devem as penas ser majoradas, sendo afastada eventual substituição de pena privativa de liberdade por restritiva de direitos, pois medida insuficiente à reprovação das condutas concretas”, argumentam os advogados de Tabata Amaral.
Em março deste ano, o STF aceitou uma queixa-crime apresentada por Tabata contra Eduardo, que foi motivada por críticas feitas pelo filho do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) à defesa da colega de um projeto que tratava sobre a distribuição de absorventes.
Eduardo então, insinuou que a deputada parecia querer atender ao lobby do empresário Jorge Paulo Lemann, que é um dos donos da Procter & Gamble (P&G), fabricante de produtos de higiene, e foi apontado pelo deputado como mentor-patrocinador de Tabata.
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