08 de agosto de 2024
Cidades • atualizado em 13/02/2020 às 00:15

Suspeitos por explosões de caixas eletrônicos morrem em troca de tiros com a PM

Arma apreendida pela Polícia Militar
Arma apreendida pela Polícia Militar

 

Três homens, identificados como Wilke Alef da Silva, de 22 anos, Cláudio Junio Barbosa, 21, e o líder do grupo, Johnnathan Pereira da Silva, conhecido como Queixão, de 28 anos, morreram em confronto com policiais militares na madrugada desta terça-feira (27).

Os criminosos, que estavam em um apartamento localizado no prédio Residencial Hayuard, na Vila Aurora, em Goiânia, resistiram à prisão iniciando um confronto com o Batalhão de Operações Especiais (Bope).

No local, foram apreendidos uma pistola  nove milímetros, com carregador alongado e capaz de disparar rajadas, uma pistola calibre 380, um revólver calibre 38, um colete antibalístico da Polícia Civil, com munições calibre 12 e carregadores com munições calibre 45. Além disto, foram localizados um Honda Civic preto e um Gol branco carregados com explosivos.

De acordo com o comandante do Bope, tenente-coronel Pedro Castelões de Araújo Júnior, a Polícia Militar rastreava a quadrilha há três meses, a partir de informações colhidas durante investigação e compartilhamento de dados, tanto da Polícia Civil quanto da Polícia Federal (PF).

“Essa quadrilha estava sendo monitorada e o local [onde foram encontrados] é o endereço suspeito que poderiam estar. A equipe chegou ao local e, com a devida autorização do síndico do prédio, das pessoas que estavam ali, foi aberta a porta, dada a voz de prisão. Eles reagiram, atirando com um pistola, os outros dois reagiram, então, o Bope reagiu a altura à injusta agressão”, afirmou o comandante.

Segundo o tenente-coronel, os armamentos que os suspeitos possuíam chamam a atenção da PM, mas os policiais já sabiam da possibilidade de ter muitas armas em poder dos criminosos e, para enfrentar, foram preparados. No apartamento não foi encontrado nenhum dinheiro. 

Questionado durante coletiva de imprensa sobre a origem dos explosivos, que foram apreendidos pelos militares, Pedro Castelões informou que é dificil saber. “Esses explosivos são difíceis de rastrear, porque a partir do momento em que ele é tirado do invólucro, tira toda a numeração. Então não posso afirmar se foi de outro estado, outro país”, disse.

Ainda de acordo com o comandante, Johnnathan Pereira da Silva era o líder da quadrilha e tinha várias passagens. O número não foi informado. Wilke Alef da Silva tem mais de 18 passagens pela polícia e foi preso há 15 dias como foragido da Justiça, mas foi liberado. E Cláudio não tinha passagem. 

A quadrilha é suspeita pela explosão de dez agências bancárias ao longo deste ano:

  • Avenida Mangalô, no Setor Morada do Sol, em 28 de abril;
  • Avenida Castelo Branco, 18 de maio;
  • Setor Garavelo, Aparecida de Goiânia, 2 junho;
  • Avenida T-8, em 5 de julho;
  • Goianira, 14 de julho;
  • Trindade, 20 de julho;
  • Avenida Pio XII, 2 de agosto;
  • Novamente setor Garavelo,11 de agosto;
  • Agência do Banco do Brasil da Avenida T-7, em 6 de setembro;
  • Terminal do Banco do Brasil, em 22 de setembro, na Praça Tamandaré.

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