Os maiores hospitais privados de Goiânia, Aparecida de Goiânia e Anápolis devem reduzir pela metade o atendimento pelo Sistema Único de Saúde (SUS). A mudança começa a vigorar a partir do dia 20 de novembro.
Serão afetadas a oferta de leitos de Terapia Intensiva, realização de serviços como internações, transplantes e cirurgias eletivas em especialidades, como pediatria, cardiologia e neurologia.
Segundo a Associação dos Hospitais Privados de Alta Complexidade do Estado de Goiás (Ahpaceg), essa foi a única solução encontrada para garantir o funcionamento dos hospitais, que já estão há meses sem receber parte dos valores de diárias de Unidade de Terapia Intensiva (UTIs). De acordo com o ministro da Saúde, Marcelo Castro, a dívida só deve ser paga em janeiro com a fatura dos serviços prestados que deveria ser paga até 10 de dezembro.
A Associação já notificou as Secretarias Estaudial e Municipais de Saúde, o Ministério Público Estadual e Ministério Público de Anápolis sobre a redução do atendimento.
Entre os hospitais que reduzirão o atendimento em Goiânia estão o Instituto de Neurologia de Goiânia e os Hospitais da Criança, Infantil de Campinas, Monte Sinai, São Francisco de Assis e Santa Genoveva.
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