A Suprema Corte dos EUA autorizou nesta quarta-feira (20) o veto à entrada de um grupo específico de refugiados no país, parte do decreto anti-imigração do presidente Donald Trump.
A decisão é resultado da apelação apresentada pelo governo Trump após o juiz Derrick Watson, de Honolulu, no Havaí, determinar, na semana passada, que o governo liberasse os refugiados que tivessem auxílio garantido de agências de realocamento nos EUA.
A restrição ficará em vigor até a medida passar pela corte federal de apelações, em São Francisco, o que não tem data definida para ocorrer.
A Suprema Corte manteve, contudo, a decisão de Watson de vetar a proibição à entrada nos EUA de viajantes de seis países majoritariamente muçulmanos. Em decreto presidencial do dia 6 de março, Trump proibiu a entrada de cidadãos do Irã, Líbia, Somália, Sudão, Síria e Iêmen por 90 dias, assim como de qualquer refugiado por 120 dias.
A alta corte manteve ainda a decisão de Watson de proibir a inclusão de avós, tios, sobrinhos, cunhados e outros parentes de cidadãos norte-americanos na lista dos vetados de entrar no país.
Na decisão, três dos nove juízes conservadores da corte, Samuel Alito, Clarence Thomas e Neil Gorsuch, disseram que teriam autorizado também o veto completo aos parentes de americanos. (Folhapress)
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