20 de dezembro de 2024
Brasil • atualizado em 12/02/2020 às 23:58

STF poderá ser acionado por governistas para barrar impeachment

Vice-líder do PT na Câmara, Paulo Pimenta (SP).
Vice-líder do PT na Câmara, Paulo Pimenta (SP).

O vice-líder do PT na Câmara, Paulo Pimenta (SP), informou neste domingo (17), antes de saber o resultado da votação que autoriza a abertura do processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff (PT), que o Supremo Tribunal Federal (STF) poderá ser acionado por governistas para evitar o afastamento.

Paulo afirmouo que nem partidos políticos nem movimentos sociais vão reconhecer um governo federal que terá na Presidência o atual vice-presidente Michel Temer (PMDB), quem chamou de “político com menos de 1% das intenções de voto” dos brasileiros e na vice-presidência, o atual presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB), “um réu da Lava Jato corrupto que abriu o processo de impeachment para se salvar da cadeia”, disse.

“Não há nenhuma chance de um governo Temer-Cunha ter legitimidade. É um governo ilegal, ilegítimo, vai mergulhar o país numa profunda crise institucional, e isso deixará profundas cicatrizes na sociedade brasileira”, ressaltou o petista.

Ainda segundo Paulo Pimenta, o STF não teria analisado o mérito e reforçou que não existe crime de responsabilidade cometido pela presidente. “Todos nós sabemos que a presidente Dilma não praticou nenhum crime. Vamos ao Senado, vamos ao STF e vamos às ruas com a convicção de que esse processo é um golpe patrocinado por uma pessoa que deveria estar na cadeia”.

Para o vice-líder, Temer e Cunha não tê condições morais e políticas para governar o Brasil e argumentou que Temer terá dificuldades para obter reconhecimento internacional. “O mundo, a imprensa internacional, hoje publica com destaque […], alguns falam em uma gangue. Uma gangue de criminosos julgando uma mulher honesta. Não haverá reconhecimento internacional”, concluiu.

Com informações da Agência Brasil

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