22 de novembro de 2024
Brasil • atualizado em 14/01/2021 às 18:56

STF determina que estados informem estoques de seringas

Lewandowski determinou que estados informem sobre estoque. (Foto: Arquivo/Agência Brasil)
Lewandowski determinou que estados informem sobre estoque. (Foto: Arquivo/Agência Brasil)

O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Ricardo Lewandowski, determinou que o Distrito Federal e os 26 estados informem sobre o número de estoques de seringas e agulhas para a vacinação contra a covid-19.

As informações servirão de subsídio para o ministro tomar uma decisão sobre uma ação apresentada pelo partido Rede Sustentabilidade.

A Rede Sustentabilidade quer que o governo comprove o estoque de seringas e agulhas da União e dos estados para a vacinação de, pelo menos, quatro grupos prioritários para o plano de vacinação. Além de comprovarem os estoques, os governos locais terão de detalhar quantas unidades estão disponíveis para a imunização contra a covid-19 e quantas serão usadas em outras ações de saúde pública.

Caso falte insumos, o partido pede que o STF obrigue o governo a apresentar, em 48 horas, o planejamento de novas compras de seringas e agulhas para a execução das primeiras fases do plano de vacinação.

A decisão de Lewandowski vem um dia depois de o Ministério da Saúde informar, em ofício enviado ao Supremo, que sete estados não teriam estoque suficiente de seringas e agulhas para a aplicação de 30 milhões de doses nas primeiras fases do plano. Segundo a pasta, os estados com insuficiência de material são Acre, Bahia, Espírito Santo, Mato Grosso do Sul, Paraíba, Pernambuco e Santa Catarina. A pasta informou que requisitou 60 milhões de seringas às fabricantes nacionais do produto para distribuir aos estados.

Por outro lado, o presidente da Frente Nacional de Prefeitos (FNP), Jonas Donizette, disse nesta quinta-feira (14), que a maioria dos 5.570 municípios brasileiros estará apta a iniciar a campanha de vacinação contra a covid-19 tão logo o Ministério da Saúde distribua os imunizantes autorizados pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).

“Todas as cidades que se manifestaram disseram que estão preparadas para realizar a vacinação”, disse o presidente da entidade, logo após se reunir, em Brasília, com o ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, pela manhã.

*-Com informações da Agência Brasil


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