Com o prazo final para o prefeito Paulo Garcia decidir se sanciona ou veta o projeto de Lei referente ao pagamento retroativo da Data-Base e reajuste salarial dos servidores municipais votado na Câmara Municipal, o Sindicato dos Trabalhadores do Município de Goiânia (SindiGoiânia) continua com o sentimento de indefinição.
De acordo com a assessoria de imprensa do Sindicato, a esperança é de que o projeto seja sancionado, mas não há certeza. Desta forma, se o prefeito não tomar uma posição nos próximos dias, ele terá no máximo até o dia 2 de fevereiro, próxima segunda-feira, para aprovar ou não.
– “A gente tem conhecimento de que será feita a reposição salarial de acordo com o projeto inicial, sem atender a qualquer uma das emendas, que citam a retroatividade e extensão às demais categorias”, explicou a assessoria.
Na próxima semana o SindiGoiânia será convocado pela prefeitura para uma reunião e, possivelmente, negociação dos débitos que ainda não foram acordados, conforme divulgado pelo sindicato.
– “No início de fevereiro vão chamar os sindicatos para conversar, apresentar os gastos da prefeitura e arrecadação e tentar uma negociação. A prefeitura não tem como conceder a retroatividade, mas pelo menos a reposição salarial e a extensão para outras categorias deve fazer”.
Como afirma a assessoria, ainda não tem uma resposta certa e oficial por parte da administração municipal. Devido à insegurança, os servidores de Goiânia vão começar suas reuniões e assembleias nas próximas semanas para decidir quais serão as medidas tomadas.
– “Não podemos deixar o trabalhador sem resposta e sem reposição salarial. Entendemos o lado da prefeitura, mas a garantia dos direitos deve ser preservada”, finaliza.
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