28 de agosto de 2024
Prevenção

Sistema de monitoramento da Semad identifica desmatamento ilegal em Jandaia

Os fazendeiros conseguiram desmatar mais de 63 hectares da mata local
(Foto: Governo de Goiás)
(Foto: Governo de Goiás)

O monitoramento feito pelo Sistema de Informações Geográficas Ambientais do Estado De Goiás (Siga), desenvolvido por servidores da Secretaria de Estado do Meio Ambiente de Goiás (Semad) interrompeu ação de desmatamento ilegal no município de Jandaía. As autuações foram feitas na última quinta-feira (16/02) e as multas ultrapassaram o valor dos R$ 214 mil reais.

Segundo o superintendente de Proteção Ambiental e Desenvolvimento Sustentável, Robson Dizarz, que comandou a fiscalização, a ação da pasta poupou o desmatamento ilegal de cerca de 50 hectares de terras – área equivalente a cerca de 500 mil metros quadrados (m²) ou 50 campos de futebol. Apesar disso, os fazendeiros conseguiram desmatar mais de 63 hectares da mata local.

De acordo com Dizarz, durante a autuação foram apreendidas três máquinas utilizadas na derrubada das árvores, além de onze sacos com sementes de capim, que seriam plantadas para fazer um pasto no local devastado. Um casal foi responsabilizado pela ação criminosa, visto que o desmatamento foi cometido em áreas de preservação permanente (APPs), reservas legais e, também, em áreas de supressão passíveis de licenciamento – mas sem qualquer liberação para exercer a atividade no local.

“Após fiscalização por meio de imagens diárias, a equipe da Semad identificou o desmatamento ilegal na fazenda, localizada em Jandaia. A partir disso, os agentes se deslocaram para o local, onde comprovou-se o desmatamento em curso – com uso de três máquinas”, explica o superintendente Dizarz. As máquinas apreendidas foram uma pá carregadeira e dois tratores de esteira. Além das apreensões, destruiu-se também uma tenda construída para abrigar os trabalhadores envolvidos na devastação.

Os agentes de fiscalização da Semad ainda apreenderam dois periquitos-de-encontro-amarelo, encontrados sob posse do casal responsável pela fazenda. Como marido e esposa não possuíam qualquer permissão para ter posse dos animais silvestres, foi lavrada uma multa no valor de R$ 1 mil, por manter espécie de fauna silvestre em cativeiro, sem a devida licença. Os pássaros foram encaminhados ao Centro de Triagem e Reabilitação de Animais Silvestres (Cetras), em Caldas Novas.


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