Com investimento aproximado de R$240 milhões de reais, a primeira unidade do Hospital Sírio-Liberanês deu o passo para a implantação definitiva em Brasília. Nesta quinta, 26, a diretoria da unidade reuniu colabores e convidados para o lançamento da pedra fundamental que, simbolicamente, marcou o início do processo de instalação definitiva que deve durar até o fim do ano.
Em entrevista ao Diário de Goiás, o diretor geral do Sírio, Paulo Chapchap enfatizou que hospital espera que os pacientes da região Centro-Oeste passem a utilizar o atendimento em Brasília ao invés do deslocamento para São Paulo.
O médico Gustavo Fernandes, oncologista, escolhido como diretor geral do novo hospital, destaca a referência de qualidade que o Sírio-Libanês tem na área de saúde . “Estamos aumentando nossa operação, mas no tempo certo, pois isso ela é sinônimo de qualidade. Nosso maior patrimônio é sermos um hospital que oferece o que há de melhor no serviço de saúde”, afirmou.
No evento de lançamento do novo empreendimento, a presidente da Sociedade Beneficente de Senhoras do Hospital Sírio Libanês, Marta Kehdi Schahin, afirmou que a marca virou uma referência em qualidade como “fruto do atendimento com excelência, com calor humano, com conhecimento, com tecnologia, com um corpo clinico diferenciado, com um assistencial voltado para o melhor atendimento ao paciente”.
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“De imediato, 500 pessoas serão contratadas”, disse o diretor, para as mais diversas funções técnicas e administrativas. Segundo ele, a partir de novembro a operação da unidade estará completa. Inicialmente, os contratados passarão por 3 meses de treinamento para assimilar o padrão de qualidade do Sírio.
“Eu acho que será melhor que São Paulo”, avaliou o Chapchap ao explicar que a qualidade da nova unidade será melhor que a matriz. Para ele, o novo corpo clínico já aprendeu mais sobre contenção de custos e soma-se a isso a qualidade dos profissionais que estão sob contratação.
O Sírio também extende o trabalho social feito a partir dos recursos definidos pela isenção fiscal que a sociedade administradora tem. “Elas são totalmente aplicadas no desenvolvimento do Sistema Único de Saúde através do programa de apoio e desenvolvimento institucional do ministério da saúde”, relatou ele.
Goiânia
A atuação do Sírio-Liberanês em Brasília leva a uma natural expansão que poderá alcançar a cidade de Goiânia, segundo o diretor. “Com a vinda do hospital prá cá, seria mais do que natural, como começamos em Brasília, optássemos também por clínicas em Goiânia para aproveitar a qualidade dos profissionais. Esta é a ideia, vamos maturar isso”, contou ele.
A nova unidade do Sírio-Libanês em Brasília ocupa uma área de mais de 30 mil metros quadrados, na Asa Sul, na altura da quadra 613, na via L2, próximo aos já existentes Centros de Oncologia e de Diagnóstico do Sírio-Libanês na Capital Federal. O local escolhido foi um edifício que já possuía toda a estrutura e fachada construídas para abrigar as futuras instalações, o que viabilizou o projeto com menor custo e mais agilidade.
Até a fase final da obra, o hospital prevê 144 leitos de internação, sendo 31 de UTI, seis salas de cirurgia e um Pronto Atendimento. Contará também com um centro de diagnósticos para análises clínicas e imagem, com equipamentos de última geração, de altíssima precisão. Os centros cirúrgicos terão aparelhos para cirurgias robóticas e ressonância intra-operatória, tecnologia capaz de determinar, em exames de imagem, a real extensão de um tumor durante a operação, aumentando a possibilidade de retirada completa dessas lesões em um único procedimento cirúrgico.
A história do Hospital Sírio-Libanês com Brasília começou em 2011, com a inauguração do primeiro Centro de Oncologia, localizado na Asa Sul, que hoje realiza mais de 2,7 mil atendimentos/mês. Depois, em 2014, foi inaugurado o segundo Centro de Oncologia, no Lago Sul, que realiza mais de 1,1 mil atendimentos/mês. Dois anos depois, em 2016, foi aberto um Centro de Diagnósticos, também na Asa Sul, que realiza mais de 6 mil exames/mês.
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