22 de dezembro de 2024
Política

Sintego classifica Marconi como …. e chama para protesto

Os trabalhadores da Educação do Estado de Goiás preparam uma manifestação contra a Ação Direta de Inconstitucionalidade 4848 que foi assinada pelos governadores de Goiás, Rio Grande do Sul, Piauí, Roraima, Santa Catarina e Mato Grosso do Sul, que pretende colocar o INPC como único fator para o reajuste do piso salarial. A mobilização é coordenada pelo Sindicato dos Trabalhadores na Educação (SINTEGO).

De forma direta, os professores classificam, no material de divulgação, como “inimigos da educação” os governadores que assinaram a ADIN.
O protesto dos professores terá concentração às 09 horas na Assembleia Legislativa, seguida de uma grande marcha até o Palácio Pedro Ludovico, em defesa do Piso, da Carreira e da Jornada de Trabalho.
“Lutamos pelo direito de se ter educação de qualidade e pela valorização dos trabalhadores em educação. Essa luta é de todos, e contamos com a sua participação. Vamos às ruas, cobrar os nossos direitos”, diz a presidente do Sintego, Iêda Leal.

Na ADIN, o objetivo dos governadores é derrubar o artigo 5º da ‘Lei do Piso’, que concede reajuste aos profissionais conforme o custo-aluno.
Caso seja aprovada, o cálculo será feito através do Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC), bem abaixo do conquistado pela categoria e em 10 anos os professores brasileiros estarão ganhando próximo a um salário mínimo.

A proposta de reajuste do piso articulada entre CNTE, Undime e Campanha Nacional pelo Direito à Educação prevê a reposição do Piso pelo INPC e mais 50% equivalente ao crescimento das receitas do Fundeb, anualmente.
“Só o INPC não dá. Para que nós lutaríamos para ter um piso, se depois não teríamos um índice de reajuste? O INPC é só a reposição da inflação, o que negociaríamos na data-base. Essa proposta dos governadores engessa a possibilidade de ganho real para a Categoria”, destaca Iêda Leal.


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