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O presidente do Sindicato dos Proprietários de Postos (Sindiposto) Márcio Andrade, durante entrevista explicou o que aconteceu para houvesse uma alta nos preços dos combustíveis nesta semana em Goiânia.
“Cada mercado tem um comportamento diferente e isso não caracteriza nenhum ilícito, depende de cada característica de cada região. Em Goiânia essa semana, tivemos duas motivações, uma é que os postos estavam na contramão do mercado nacional. A própria Agência Nacional de Petróleo (ANP), mostra que no Brasil a gasolina tinha subido nas últimas semanas e em Goiás obteve o inverso, reduções de preço”, explica.
De acordo com Márcio, durante o período de 60 dias o preço aumentou nas refinarias em 31,14% na Petrobras. “Esses reflexos iam chegar na bomba e isso aconteceu essa semana. A competição entre os postos gerou essas promoções que viabilizou que o consumidor pagasse mais barato durante esse período. Acontece que o mercado é livre, então cada dono de posto define a forma de colocar o preço”, afirma.
Ainda segundo o presidente do Sindiposto, existe um outro fator, onde aqueles postos que aumentaram mais nesse período, também reduziram mais, mas que a culpa não é dos postos. “O preço não cabe no bolso do brasileiro, que não tem poder aquisitivo para pagar esse preço no combustível e isso vai pela política da Petrobras, que eleva o preço ao nível internacional e pelos impostos que são colocados no preço da gasolina”, pontua Márcio.
O presidente do Sindiposto afirma que o consumidor não sabe de toda informação da cadeia de combustíveis e por isso as reclamações recaem sobre os postos. “A gente reconhece que o consumidor não é obrigado a saber de toda a cadeia. O consumidor tem pouca informação sobre esses aumentos, o que ele vê é o que está na bomba de combustível, então a reclamação recaí sobre os postos. Mas, é importante esclarecer que existe por trás do posto uma série de coisas embutidas e maior parte paga vai para as distribuidoras ou fica nos impostos”, finaliza.
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