07 de agosto de 2024
Polêmica

Sindilojas pede manutenção do veto de Cruz à mudança de nome da Castelo Branco

CCJ já orientou derrubada do veto na Câmara, mas plenário ainda não fez análise. Sindicato diz que custos para empresários seriam altos
Trecho da Avenida Castelo Branco. (Foto: Reprodução/Google Maps)
Trecho da Avenida Castelo Branco. (Foto: Reprodução/Google Maps)

O Sindicato do Comércio Varejista do Estado de Goiás (Sindilojas-GO) é contra a possibilidade de que se derrube o veto do prefeito Rogério Cruz ao projeto que muda o nome da Avenida Castelo Branco, em Goiânia, para Iris Rezende.

Representantes da entidade, inclusive, acompanharam a sessão da Câmara de Vereadores nesta quinta-feira (17). Os parlamentares analisariam o veto, mas não houve quórum.

“A posição do Sindilojas é totalmente contrária. Estamos torcendo para que o veto do prefeito seja mantido. Essa alteração do nome traria muito transtorno a toda sociedade, principalmente aos mais de 600 empresários da região. A despesa seria muito grande, o custo seria muito alto”, destaca o presidente do sindicato, Eduardo Gomes. Entre os custos citados estão, por exemplo, com troca de fachadas, pinturas e etc.

De acordo com o presidente, os clientes poderiam ter mais dificuldade de se localizar, principalmente aqueles de fora da capital. “A Castelo Branco é conhecida nacionalmente. Os clientes poderiam não encontrar as lojas. Há ali estabelecimentos de décadas”, cita.

Gomes reclama que não houve consulta à comunidade que mora e trabalha na região antes da sugestão da mudança. “Isso é exigido pela Lei Orgânica do Município”, ressalta. Além disso, o presidente do Sindilojas afirmou que há outras possibilidades de homenagear Iris Rezende.

“Não somos contra, em hipótese alguma, homenagear o prefeito. Se existisse alguma outra possibilidade, como sugerimos uma estátua de 2 metros e colocar na Praça Walter Santos. Não precisa tanto transtorno para a população”, conta.


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