O Sindicato do Comércio Varejista no Estado de Goiás (Sindilojas-GO) elaborou um ofício relatando a preocupação com a suspensão das atividades comerciais classificadas como não essenciais no Estado de Goiás e elencando uma série de medidas para reabertura do varejo.
No comunicado, o Sindilojas-GO sugere a flexibilização do decreto, desde que algumas regras sanitárias sejam rigorosamente seguidas pelos estabelecimentos.
O objetivo desta ação é alertar o Executivo estadual para o risco de um colapso na economia goiana, como o fechamento de empresas e crescimento do desemprego, durante este período de pandemia.
O documento foi encaminhado para o presidente do Sistema Fecomércio-GO, Marcelo Baiocchi, a fim de que seja entregue pessoalmente ao governador de Goiás, Ronaldo Caiado (DEM). O intuito é estabelecer um diálogo produtivo, no sentido de amenizar os impactos gerados em toda cadeia varejista no Estado de Goiás.
Veja abaixo os pontos solicitados pelo Sindilojas-GO ao Governo de Goiás
a) – Liberação imediata do e-commerce e entregas em domicílio de mercadorias não consideradas essenciais;
b) – Obrigatoriedade do home office para os empregados do grupo de risco;
c) – Redução de horários de funcionamento do comércio;
d) – Funcionamento do comércio com escala reduzida, com sugestão de 1/3 (um terço) dos empregados/colaboradores, com revezamento de turnos, permitindo que as empresas oportunize a todos os seus colaboradores – fora da faixa de risco, preconizada pela OMS, a laborar, assegurando igualmente a sua remuneração;
e) – Limitação da entrada de clientes, sem a possibilidade do grupo de risco ir às compras;
f) – Obrigatoriedade de controle de distanciamento social entre pessoas;
g) – Obrigatoriedade de controle rigoroso de higienização das mãos (lavatórios ou álcool a 70 INPM) disponível aos empregados e clientes;
h) – Manutenção da recomendação de não circulação de pessoas vulneráveis a COVID-19;
i) – Obrigatoriedade dos estabelecimentos comerciais afixar recomendação ostensiva de regras de higiene e de comportamento social;
j) – Proibição da entrada de pessoas, a partir de 60(sessenta) anos em shoppings centers e centros comerciais;
k) – Adoção do critério de porte econômico para iniciar a abertura das lojas, dando prioridade às microempresas e empresas de pequeno porte;
l) – Permissão permanente para que os caminhões de transportadoras, os veículos e motocicletas de serviços de entrega “delivery”, continuem a rodar, e por consequência, que oficinas mecânicas e as lojas de autopeças funcionem.
Caiado pretende no dia 4 de abril reavaliar a quarentena. “De forma gradual, respeitando orientações científicas e técnicas, acima de tudo. Da mesma forma que a decisão será dividida (vocês sabem da minha posição), também compartilharemos responsabilidades diante do que ficar definido em Goiás, sobre o fim ou não da quarentena, dia 4”, destacou o governador em outra postagem.