O presidente Intermunicipal dos Trabalhadores do Transporte Coletivo Urbano de Goiânia e Região Metropolitana (SindColetivo), Sérgio Reis Araújo, confirmou que haverá uma paralisação do transporte coletivo na Região Metropolitana de Goiânia para o dia nove de novembro. “Já estamos comunicando as empresas, enviando nota à imprensa e fazendo toda a divulgação necessária a respeito da greve”, disse Sérgio à reportagem do Diário de Goiás na manhã desta quarta-feira (4/11).
De acordo com o presidente as principais reivindicações da categoria é um reajuste de 6% no salário base dos motoristas e 10% no vale alimentação para todos os profissionais, os que têm carga horária de 25 horas semanais e os de 44 horas semanais. “A gente tem uma cartilha lá que precisa renovar toda a convenção coletiva. As empresas propuseram manter a convenção antiga, mas não é muito interessante, não. E por ser um ano de pandemia, de problemas, nós baixamos muito nossas reivindicações. O que vou falar aqui é como sindicalista, como trabalhador, minha opinião, mas que tudo isso terá de ser aprovado pela assembleia, pelos demais colegas trabalhadores… Então seria 6% no salário base e 10% no ticket alimentação”, concluiu Sérgio.
Em nota, o Sindicato das Empresas de Transporte Coletivo Urbano e Passageiros da Região Metropolitana de Goiânia (SET) diz que o momento não é adequado para reajustes. “[SET] informa que as empresas concessionárias do sistema estão cientes do indicativo de greve anunciado pelos seus trabalhadores para o dia 9 deste mês. Elas respeitam e reconhecem os direitos da categoria, no entanto, ressaltam que num momento em que trabalham para preservar empregos e pela manutenção do serviço prestado à sociedade, entendem que não vivemos a conjuntura ideal para discutir a recomposição dos vencimentos da categoria, o que traria ainda mais graves consequências como demissões, paralisação da operação ou redução drástica da oferta à população”, diz trecho da nota.
Se as reivindicações não forem atendidas, e nenhum acordo for acertado, a paralisação está mantida para o dia 9, próxima segunda-feira. Outra reivindicação do Sindicoletivo, segundo seu presidente, é que não seja feito o parcelamento do pagamento do 13º salário dos profissionais. “Isso, eles querem pagar o 13º a partir do ano que vem, parcelado. Em hipótese alguma a gente poderia aceitar isso. Já foi levado em assembleia e já foi rejeitado”, pontuou Sérgio.
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