A Secretaria Municipal de Saúde informa que os sindicatos que aderiram ao movimento de paralisação da saúde decidiram suspender o movimento grevista em assembleia nesta quarta, 9. São eles: Sindsaúde, Sindicato dos Odontologistas, Sindicatos dos Enfermeiros e dos fiscais.
A paralisação dessas categorias teve início no dia 11 de junho. No dia 25 de junho, o Tribunal de Justiça de Goiás determinou que fossem mantidos 80% dos serviços nas unidades básicas de saúde e 100% na urgência e emergência.
Todas os canais de diálogo com a Prefeitura de Goiânia se mantiveram abertos antes e durante a paralisação. O secretário municipal de saúde, Fernando Machado, informa que as negociações continuam, tanto na Mesa Permanente de Negociação, quanto em seu gabinete.
O adicional de insalubridade, retirado por força da lei, será reposto para todos os trabalhadores, assim que a prefeitura atingir o limite prudencial da folha de pagamento, que é de 52,9%. Sobre a data-base, a proposta já foi apresentada às categorias pela Secretaria de Relações Institucionais, com reposição a partir de 1º de novembro.
Fernando Machado lembra que nos últimos sete anos o servidor municipal teve alguns ganhos com a aplicação do Plano de Carreira, Cargos e Salários e que depois que a prefeitura equilibrar as finanças as categorias voltarão a ter ganhos.
Sobre as condições de trabalho, a SMS vem fazendo todos os esforços para melhorar os prédios, com reformas nas unidades de saúde. Atualmente, três unidades estão em reforma. Quanto ao abastecimento de insumos e medicamentos e manutenção de equipamentos, a SMS vem adotando mecanismos para vencer a burocracia da lei 8666 (lei de licitações) e manter as unidades abastecidas.
Com informações da Secretaria Municipal de Comunicação.
Leia mais sobre: Cidades
