08 de agosto de 2024
Política

Sindicatos acionam Ministério Público contra reajuste na tabela do IPASGO

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Após a aprovação do reajuste de 21% na contribuição de agregados junto ao IPASGO definido nesta terça-feira (11). A presidente do Sindsaúde, Flaviana Barbosa em entrevista ao Diário de Goiás afirmou que irá fazer uma denúncia junto ao Ministério Público, já que para o sindicato o aumento é abusivo.

“Nós estamos solicitando uma cópia das atas para fazermos uma denúncia ao Ministério Público sobre esse aumento abusivo e vamos também fazer uma ação judicial pedindo uma liminar para a não implantação dessa decisão”, ressalta.

A presidente deixa claro que o sindicato é contrário ao reajuste na tabela. “Somos contrários porque se existe um déficit conforme foi apresentado pelo presidente do IPASGO, existe um valor a receber também apresentado pelo presidente do IPASGO de R$ 220 milhões que está na mão do governo. Inclusive nós vamos colocar isso na ação pedindo uma investigação do Ministério Público do porque o governo não repassa esse dinheiro que está retido em folha”, diz.

Para Flaviana Barbosa, o presidente do IPASGO deve cumprir com as investigações que estão sendo feitas dentro do Instituto e cobrar do governo o pagamento da dívida. “Ele tem que tomar essas providências de cumprir logo com essa investigação, fazer com que o governo pague o dinheiro que ele deve, e não jogar nas costas dos servidores que já estão há oito anos sem data base, os professores sem receber o piso, planos de carreira sem serem cumpridos, salário de dezembro sem ser pago para a grande maioria”, desabafa.

Ainda de acordo com a presidente, o estudo apresentado chegou a conclusão de um valor necessário de aumento de 9,84%. “Mas os valores estudados partem de uma receita de que o governo passou no decorrer do ano e não de uma receita realmente arrecadada”, explica.

Já em entrevista a rádio Bandeirantes, o presidente do IPASGO, Silvio Fernandes, explicou que o ajuste foi feito na tabela autorial por faixa etária.

“Para o servidor que contribui sobre o percentual de salário, não vai ter nenhum tipo de aumento, até porque para ter aumento precisava ter aumento do salário. Vamos apenas fazer uma correção no piso e no teto mas para o nosso servidor que são 35% usuários do IPASGO que tem vínculo direto com o Estado”.

Em relação ao estudo, Silvio diz é uma correção obrigatória por Lei. “Essa correção era para ter sido feita desde de 2016. Ano passado era para ter sido aplicado 13% e acabou sendo apenas 6% e assim veio esse déficit acumulado. Como esse reajuste vai ser aplicado somente agora, a gente ainda vai ficar com um déficit de R$ 100 milhões. Agora é pensar em melhorar essa equação para dar sustentabilidade para o nosso plano, mas de maneira geral vamos tentar suprir esse déficit de R$ 214 milhões com essas medidas, mas ainda não vai ser suficiente”, conclui.


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