O Sindicato dos Professores da Rede Municipal de Ensino de Anápolis (Sinpma) movimentou mais de mil professores no Dia “D” de Paralisação realizado pela categoria nesta segunda-feira (09/05). A deliberação já havia sido confirmada no último dia 27 de abril.
De acordo com a entidade, a escolha da data se deu pelo fato de não ser um dia letivo de modo que não houve aula em nenhuma instituição do município. A presidente do Sinpma, profª Márcia Abdala, disse que o movimento foi muito bom, apesar do assédio e da intimidação sofrida pelos professores, cerca de mil professores se fizeram presentes e contribuíram para um ato muito bonito.
“Passamos nossa pauta de reivindicação neste ato e a principal é a retomada do diálogo, pois sem ele não avançamos nos demais tópicos de luta. Estamos cobrando o reajuste de 33,24% referente ao Piso Salarial Profissional Nacional/2022, pois o percentual dos 18%, que foram parcelados em três vezes, são referentes aos anos de 2018, 2019 e 2020”, destacou Abdala.
Ainda de acordo com a presidente do Sinpma, na sexta-feira o Sindicato protocolou na Secretaria Municipal de Educação uma Declaração Administrativa para cessar o assédio aos professores e registrou um Boletim de Ocorrência contra as ameaças e os assédios sofridos pelos professores na última semana.
“Estamos trabalhando num mandado de segurança preventivo, para que o ponto do professor não seja cortado. Hoje não é um dia letivo. O professor cumpriu seu horário no Ato do Dia “D” da Educação, dia de luta, por dignidade, por condições de trabalho, pelo Piso Salarial”, afirmou.
Reunião
Durante o movimento, a Administração Municipal convidou a presidente do Sinpma, profª Márcia Abdala, para participar de uma reunião nas dependências da Prefeitura. A reunião foi realizada pelo Assessor Parlamentar, Nelson Gomes, acompanhado pelo vereador Marcos Carvalho e mais dois diretores do Sinpma.
“O assessor se comprometeu a ser o interlocutor de uma agenda com o prefeito, para que a gente possa estar discorrendo sobre essa pauta e ficou de nos dar uma resposta hoje ou mais tardar amanhã, sobre uma agenda com o prefeito”, explicou Abdalla.
O Diário de Goiás entrou em contato com a assessoria da Prefeitura de Anápolis para um posicionamento sobre a paralisação dos trabalhadores da educação e suas demandas. O espaço poderá ser atualizado.
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