O Sindicato dos Policiais Civis de Goiás (Sinpol) considerou o índice “insuficiente” mas deu voto de confiança ao Governo de Goiás ao aceitarem, por meio de Assembleia, a proposta que recompõe as perdas salariais de 2022 em 5,93%, dividido em duas paralelas – a primeira para maio e outra para outubro. O projeto está em tramitação na Assembleia Legislativa de Goiás (Alego).
A entidade reconheceu que os índices estão baixos, mas deu voto de confiança após o Governo garantir que a partir de fevereiro de 2024, haverá novas conversas para tratar de recomposições atrasadas referentes aos anos de 2016, 2017, 2018, 2019 e 2020.
“Ao longo dos debates, ainda que tenha sido argumentado pelos presentes que o índice era insuficiente para a recomposição das altíssimas perdas inflacionárias ocorridas nos últimos anos, o fato de o Governo ter sinalizado, formalmente, a sua intenção de discutir – em fevereiro de 2024 – períodos pretéritos de data-base não adimplidos, as categorias perceberam como um importante ato de boa-fé e compromisso com as categorias”, destacou por meio de nota.
Em tramitação na Assembleia Legislativa de Goiás, o projeto está travado na Comissão Mista após deputados da oposição pedirem vistas. Servidores da Educação são resistentes a proposta e querem também o reajuste de 14,95% na carreira.
Outros sindicatos estão menos resistentes diante do aceno que auxiliares do Governo deram em retomar o diálogo em breve para novas discussões. “Considerando a desvalorização monetária decorrente da inflação, o Governo do Estado de Goiás reconhece a necessidade de discutir com as entidades classistas, que representam os servidores públicos do Estado de Goiás, a recomposição salarial (data base) referente às perdas inflacionárias do ano de 2023, bem como de exercícios anteriores, respeitando sempre os requisitos legais e o equilíbrio fiscal do Estado”, destacou o secretário de Governo, Adriano da Rocha Lima em ofício as entidades.
Ele pediu no ofício que as entidades indicassem oito representantes para que possa haver, a partir de fevereiro de 2024 novas conversas para que as perdas salariais passadas sejam revistas.
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