12 de setembro de 2024
Educação

Sindicato de Professores critica liberação de capacidade total das salas de aula e avalia acionar a Justiça

Aulas presenciais em meio à epidemia de covid. (foto: MEC)
Aulas presenciais em meio à epidemia de covid. (foto: MEC)

O Sindicato dos Professores do Estado de Goiás (Sinpro) avalia questionar judicialmente o trecho do decreto municipal, publicado nesta sexta-feira (24), que abre espaço para que as salas de aula funcionem com capacidade total em Goiânia.

Segundo o presidente da entidade, Railton Nascimento, a direção vai se reunir na próxima semana para decidir se aciona a Justiça. “Nosso departamento jurídico já está analisando. Temos o dever de garantir a segurança dos professores. Vai haver uma reunião da diretoria na próxima semana e nos reuniremos com nosso jurídico. Uma decisão será tomada nesse sentido”, disse ao DG.

Nascimento classifica a decisão da prefeitura como “temerária” e diz que muitos pais ficarão insatisfeitos. Ele defende que se mantenha limitação de capacidade e faça-se um planejamento para o próximo ano letivo. “Um percentual de 50% dá uma certa segurança. Não há sentido em liberar geral às vésperas do fim do ano. O certo era manter esse percentual e planejar 2022”, aponta.

Para o Sinpro, apesar da queda de óbitos e casos com o avanço da vacinação, não é momento de ‘liberar geral’. Ele lembra que há ainda bolsões de parcialmente imunizados, especialmente dentro da comunidade escolar e que o vírus pode atingir mesmo que se vacinou.

“Não é hora de os goianos e goianienses perderem a razão. A pandemia não acabou. A pandemia está aí, com novas variantes, contaminação e vítimas. Boa parte da população não está totalmente vacinada. A maioria dos estudantes não se vacinou, o que nos preocupa muito quando se fala de volta de 100%. Entre os professores a vacinação avançou bastante, é verdade, mas temos essa preocupação”,


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