10 de agosto de 2024
Notícias do Estado

Sindicato das empresas dos coletivos defende vacinas para motoristas, mas critica uso político para greve

Greve prevista para dia 9 de abril. Foto: divulgação.
Greve prevista para dia 9 de abril. Foto: divulgação.

O Sindicato das Empresas de Transporte Coletivo da Região Metropolitana de Goiânia (SET) informou em nota, nesta quinta-feira (8), que defende a reivindicação dos motoristas dos coletivos de buscarem entrar no grupo prioritário de vacinação contra a covid-19, mas critica a possibilidade de greve marcada para a meia-noite dessa sexta-feira (9).

O vice-presidente do SET, Alessandro Moura, explica que uma greve nesse momento prejudica toda a sociedade da Região Metropolitana de Goiânia (RMG).

“Paralisar o transporte público neste momento será muito danoso para as cidades atendidas pela RMTC – Rede Metropolitana de Transportes Coletivos, e para a manutenção dos serviços essenciais, em especial os setores de saúde e alimentação, que correspondem a 55% de todos clientes que fizeram o cadastro no Embarque Prioritário”, disse.

Alessandro critica ainda o uso político da situação para uma iminente greve.

“Vivemos um momento crítico, e é lamentável o uso político que está sendo feito por parte do sindicato dos trabalhadores com essa reivindicação, pois mesmo sendo a vacinação justa e apoiada e defendida pelo SET, a solução requer sensatez para buscar o pleito”, destaca.

Os motoristas do transporte coletivo da Região Metropolitana de Goiânia (RMG) anunciaram que entrarão em greve a partir da meia-noite de sexta-feira (9). A assembleia ocorreu na manhã deste sábado (3).

“Decidimos parar na sexta-feira (9) e teve colegas que também participaram de maneira virtual, que já tinham confirmado, e decidimos que será greve geral”, afirmou o presidente do Sindicato Intermunicipal de Trabalhadores no Transporte Coletivo Urbano de Goiânia e Região Metropolitana (Sindicoletivo), Sérgio Reis, em entrevista ao Diário de Goiás, neste sábado (3).

Alessandro Moura ressalta também que as empresas lamentam e trabalham em conjunto para prestar um suporte à categoria, mas que se preocupa com os prejuízos causados à população com uma greve.

“Lamentamos profundamente sobre cada profissional que fica contaminado ou morre em decorrência da COVID-19. Isto deixa todos nós muito triste. Desejamos que todos sejam vacinados o mais breve possível, mas por outro lado sabemos o quanto é complexa toda solução que envolve o governo federal”, diz.


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