O presidente do Sindicato dos Restaurantes e Similares de Goiânia (Sindbares), Newton Pereira, disse que os empresários do ramo ainda esperam um posicionamento do prefeito de Goiânia, Rogério Cruz (Republicanos), para tomar uma decisão acerca do decreto estadual da lei seca em Goiás. Enquanto isso, segundo Newton, os estabelecimentos continuam funcionando.
“Nós estamos ainda aguardando o desenrolar da situação, nós precisamos que o prefeito de Goiânia sinalize se vai ou não seguir a recomendação, o decreto do governador. Nós temos um decreto vigente que permite que os estabelecimentos continuem funcionando normalmente”, disse Newton entrevista à rádio Bandeirantes, na manhã desta quarta-feira (27/1).
Ainda de acordo com Newton Pereira, a medida não precisaria valer para Goiânia devido aos números da pandemia que para ele são razoáveis na capital.
“O que nós estamos trabalhando e argumentando com o prefeito é que esta medida para o município de Goiânia não se faz necessária, devido ao fato de que a taxa de ocupação de UTI em nosso município é uma taxa bem razoável em relação aos números da covid-19 Brasil afora”, explicou.
Newton enfatiza que se não houver um novo decreto da prefeitura ou algo que impeça o funcionamento dos estabelecimentos, os bares e restaurantes continuarão abertos.
“Se não houver manifestação contrária do prefeito de Goiânia, nós estaremos funcionando normalmente até que saia um nota técnica, um decreto municipal que venham a mudar o decreto que tá valendo hoje para o município de Goiânia”, reforça o representante da categoria.
O presidente apresenta também dados das perdas financeiras que os empresários tiveram durante esse período da pandemia da covid-19 e números de vagas que deixarão de existir se a ‘lei seca’ for aderida em Goiânia.
“O seguimento demitiu durante a crise 10 mil trabalhadores, nós perdemos mais de R$ 10 bilhões de faturamento desde março de 2020 e estamos ensaiando uma retomada de mais de 500 vagas só para o município de Goiânia e o que aconteceu com esta notícia é que todo mundo paralisou as contratações”, concluiu Newton Pereira.
Até o fechamento deste texto, a prefeitura de Goiânia ainda não havia se manifestado a propósito do decreto do governador, se iria acompanhá-lo ou não.
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