Simpatizantes da ex-senadora e ex-presidenciável Marina Silva estão correndo contra o tempo para coletar, até o final de junho, as 500 mil assinaturas necessárias para criação da Rede Sustentabilidade, a nova legenda idealizada por ela. A preocupação é que os cartórios eleitorais costumam apontar irregularidades e rejeitar até 30% das fichas de apoio apresentadas, o que obriga a militância a intensificar os eventos para ir além do número exigido pela Justiça Eleitoral.
Em Goiás, o deputado estadual Major Araújo, atualmente no PRB, garante que a meta de coleta de assinaturas estipulada para o Estado está sendo cumprida.
“Nossa meta é de 30 mil, as últimas informações dão conta que já temos 15 mil. Essa coleta aumenta dia a dia e acredito que vamos alcançar”, afiança. Major Araújo assegura que a Rede também se estruturou no interior de Goiás. “Temos lideranças pelo menos em 30 municípios do Estado”.
Para alcançar o objetivo imposto pela legislação eleitoral, os organizadores prepararam um evento entre os dias 10 e 15 de junho, em local ainda não definido, para o chamado “sprint final” da campanha de coleta de assinaturas.
A legislação exige que, para se criar um partido, 500 mil assinaturas de 9 Estados sejam apresentadas, sendo pelo menos 0,1% dos votos válidos para deputado federal da última eleição. Com as certidões que validam as fichas de apoio emitidas pelos cartórios, o grupo de Marina trabalha com o plano de entregá-las nos Tribunais Regionais Eleitorais (TRE) até o final de junho e, com a aprovação dessas instâncias, encaminhar o pedido de formalização do partido até o final de julho ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE), permitindo assim que a Rede seja oficializada em outubro de 2013, a um ano da sucessão presidencial.
As informações são do repórter Samuel Straioto, para o Jornal Realidade, da Rádio Vinha FM.
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