27 de dezembro de 2025
Atualização • atualizado em 27/12/2025 às 14:30

Silvinei Vasques chega em Brasília e ficará preso na Papuda

Ex-diretor da PRF foi entregue pelo Paraguai à Polícia Federal e chegou à capital neste sábado (27)
Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil
Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

O ex-diretor da Polícia Rodoviária Federal (PRF) Silvinei Vasques foi transferido neste sábado (27) para Brasília após ser entregue pelas autoridades paraguaias à Polícia Federal (PF), em Foz do Iguaçu, no Paraná.

De acordo com a Agência Brasil, o deslocamento foi feito em uma aeronave King Air da PF, em voo que durou cerca de três horas. Em Brasília, onde desembarcou no início desta tarde, Vasques será encaminhado para o Complexo Penitenciário da Papuda. Ele ficará custodiado nas dependências do 19º Batalhão da Polícia Militar, na ala conhecida como Papudinha, onde também está preso o ex-ministro da Justiça Anderson Torres.

Tentativa de fuga

Vasques foi detido na sexta-feira (26), no Paraguai, ao tentar embarcar para El Salvador utilizando um passaporte falso. Condenado a 24 anos e seis meses de prisão na ação penal do Núcleo 2 da trama golpista, ele cumpria prisão domiciliar, mas rompeu a tornozeleira eletrônica e deixou o país para evitar o cumprimento da pena. A fuga ocorreu na madrugada do dia 25 de dezembro.

Após tomar conhecimento da evasão, o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), determinou a prisão preventiva do ex-diretor da PRF.

Segundo a Polícia Federal, a tornozeleira eletrônica deixou de transmitir sinal de GPS por volta das 3h da madrugada de quinta-feira (25). Diante da falha, agentes se dirigiram ao apartamento de Vasques, em São José, na região metropolitana de Florianópolis (SC), e constataram que ele não se encontrava no local.

A análise das câmeras de segurança do edifício indicou que Vasques permaneceu no imóvel até as 19h22 da véspera de Natal, na quarta-feira (24). As imagens mostram o ex-diretor colocando bolsas no porta-malas de um carro. Ele vestia calça de moletom preta, camiseta cinza e boné preto.

De acordo com a investigação, Vasques também levou um cachorro da raça pitbull, além de ração e tapetes higiênicos, durante a fuga para o país vizinho.


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