A pesquisa de mercado imobiliário feita pela Associação das Empresas do Mercado Imobiliário de Goiás (Ademi-GO) em 2022, e divulgada nesta semana, aponta que a venda de imóveis em Goiânia continua em alta. O crescimento foi de 9% em relação a 2021 e a valorização de 23,4%, principalmente nos setores mais procurados pelos compradores, Marista e Bueno.
O segmento conquistou o sexto ano consecutivo de crescimento nas vendas de imóveis: comercializou R$ 5,179 bilhões em imóveis, um crescimento de 9% em relação a 2021. Um total de 10.411 unidades negociadas em 2022. A maior oferta de unidades esteve concentradas nos setores Bueno e Marista: 1.860 e 1.352 unidades, respectivamente.
Os setores mais valorizados e procurados da capital, juntos, correspondem a 29,4% do total do estoque do mercado residencial vertical. De acordo com o presidente da Ademi-GO, Fernando Razuk, estes setores acabam sendo os que tem maior oferta para compra. “O Marista ainda é o bairro mais desejado de Goiânia. A demanda por imóveis na região é alta, é onde as pessoas querem morar, e, diante isso, é natural que se produza mais imóveis nesse local”, destaca.
Segundo Razuk, em terceiro lugar entre os mais procurados está o setor Oeste, estando entre os 10 bairros com maior estoque residencial vertical, totalizando 552 unidades. Em relação ao valor médio do metro quadrado de apartamentos, o valor foi de R$ 7.422 em 2022.
Valorização
A valorização imobiliária também se destacou no crescimento: registrou um salto de 23,4% de 2021 para 2022. Na lista de setores com o metro quadrado mais caro da capital, o Marista continua na liderança, com R$ 9.030 por metro quadrado. Em seguida vem o setor Oeste, com R$ 8.975, Bueno com R$ 8.597, e Jardim Goiás, com R$ 8.582.
Dentre os mais valorizados, aparecem também o Setor Nova Suíça e Lozandes, em função de empreendimentos que existem nessas regiões. Próximo do preço médio, aparecem bairros como Setor Serrinha, com R$ 7.895, Bela Vista, com R$ 7.461 e Jardim América, com R$ 7.189.
De acordo com Razuk, esses bairros são excelentes alternativas de custo-benefício para quem procura um imóvel. “Estão em localizações próximas do que há de melhor na cidade, mas com preços que cabem melhor no bolso”, comenta. Abaixo da média estão o Parque Amazônia (R$ 6.301), Sudoeste (R$ 6.193), Vila Rosa (R$ 5.785) Faiçalville (R$ 5.361), Parque Oeste Industrial (R$ 4.854), Residencial Solar Ville (R$ 4.572) e Lorena Park (R$ 4.333).
Imóveis em bairros que apresentam preço de venda mais próximo da média da cidade e apresentam ampla oferta de comércio e serviço, como o Setor Pedro Ludovico, o Jardim América e Bela Vista também possuem alta procura. “Esses bairros encaixam melhor no bolso dos clientes e ficam muito próximo das regiões mais nobres da cidade”, explica Razuk.
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