19 de novembro de 2024
Brasil

Setor turístico brasileiro apela ao governo federal para diminuição da taxa de tributos

Alegando dificuldades, uma parcela expressiva do setor turístico nacional apelou ao Governo Federal para que o taxa de incidência de “tributos sobre valores pagos, creditados, entregues, empregados ou remetidos para pessoa física ou jurídica residente no exterior, destinados à cobertura de gastos pessoais, de pessoas físicas residentes no país, em viagens de turismo, negócios, serviço, treinamento ou missões oficiais”, seja reduzida de 25% para 6%.

Após reunião no Ministério da Fazenda, na tarde de ontem (12), entre representantes do setor com a presença do Ministro do Turismo, Henrique Alves, e do Secretário Executivo Adjunto do Ministério da Fazenda, Diogo Henriques, ficou acordado a redução para 6% e que aguarda solução técnica para adequação orçamentária até o próximo dia 19.

De acordo com o setor turístico, caso a alíquota de 6% não seja adotada e permaneça 25%, haverá dispensa de funcionários, perde estimada de R$ 1,6 bilhão anual de redução de arrecadação de impostos, em razão da base de cálculo dos tributos incidentes sobre a atividade desempenhada pelas agências/operadoras de viagens.

Segundo o apelo enviado ao governo pelas entidades representantes do Turimos, elas compreendem o momento de crise. “Compreendemos o delicado momento vivido pela economia do país, mas queremos tão somente ponderar que o malefício a ocorrer diante da cobrança de uma alíquota de 25% fechará as portas de milhares de empregos e reduzirá, expressivamente, a arrecadação tributária gerada pelas agências de turismo nos planos federal e municipal”, diz a nota.

Assinam o apelo a Associação Brasileira de Cruzeiros Marinhos (Abremar), Associação Brasileiras das Operadoras de Turismo (Braztoa), Associação Brasileira de Agências de Viagens (Abav), Associação Brasileira das Empresas de Ecoturismo e Turismo de Aventura (Abeta) e Brazilian Educational e Language Travel Association (Belta).


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