10 de agosto de 2024
Cidades

Setor Bueno é o local que mais desrespeitou decretos de Caiado

Região do Setor Bueno é a tem alta incidência de casos da Covid-19. Foto: MPGO.
Região do Setor Bueno é a tem alta incidência de casos da Covid-19. Foto: MPGO.

Após o governador Ronaldo Caiado ter decretado uma série de restrições de atividades econômicas em Goiás, devido a pandemia do coronavírus, a Ouvidora-geral do Estado de Goiás, divulgou dados relativos a denúncias apresentadas junto ao órgão. Houve um total de 2,5 mil denúncias dos cidadãos sobre estabelecimentos. O Setor Bueno foi o campeão de desrespeito aos decretos, de acordo com os dados.

As denúncias foram encaminhadas para o site da Ouvidora-geral do Estado de Goiás (www.ouvidoria.go.gov.br). Mapa de calor produzido pelo órgão indicou que o Setor Bueno, em Goiânia é o local com maior número de locais abertos em desacordo com a lei e que as oficinas abertas foi a atividade que mais gerou dúvidas.

Segundo a Ouvidoria, Goiânia como um todo concentra 60% das denúncias relativas aos decretos do governador Ronaldo Caiado.

 Além do Setor Bueno, há uma quantidade maior de denúncias em outros bairros como: Setor Bueno, Marista, Jardim Novo Mundo, Centro, Campinas, Avenida Anhanguera, Avenida Goiás, Avenida Castelo Branco e Jardim Vila Boa.

De acordo com a Ouvidoria, essa informação facilita que os policiais militares possam patrulhar e visitar as localidades com mais ocorrências.

Outas cidades

Foram recebidas pela Ouvidoria 2.509 manifestações, das quais 1.504 (60%) são de Goiânia, seguidas de Aparecida de Goiânia, com 277 (11%); Anápolis, com 113 (4,5%); Luziânia, com 42 (1,7%); Valparaíso de Goiás, com 34 (1,3%) e Senador Canedo, com 29 (1,1%).

Outros municípios apresentam índice menor que um por cento. Foi relatado que inicialmente houve pico de denúncias, principalmente na segunda-feira, dia 23, mas a curva está estabilizada.

Tipos de denúncias

Em relação às demandas apresentadas, foram detectadas, na sequência, atividades em funcionamento, funcionários e aglomerações (28%); denúncia do cidadão sobre serviços abertos (21%) e funcionários solicitando proteção (14%).  Bares abertos representou 5% das manifestações.


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