O Sete de Setembro tornou-se dia de festa nacional em 1823, um ano depois da Proclamação de Independência. A data foi instituída por decisão do imperador, dom Pedro 1º, e atendia sugestão da Assembleia Constituinte.
Nos primeiros anos, porém, outras datas rivalizaram com o Sete de Setembro. Na mesma decisão daquele ano, o 12 de outubro, aniversário de Pedro 1º e dia em que foi aclamado imperador, figurava também como festa nacional.
Outra data comemorada nos primeiros anos de independência era o 25 de Março. O dia celebrava o aniversário de juramento à Constituição de 1824.
O Sete de Setembro, porém, ganhou terreno ao longo do tempo. No Primeiro Reinado (1822-1831), um impulso nesse sentido foi o reconhecimento da independência do Brasil pela Inglaterra em 7 de setembro de 1825.
Em 1830, com as tensões crescentes entre críticos e defensores da monarquia, as datas foram objeto de disputa. Naquele ano, enquanto os liberais organizaram comemorações em 25 de março e 7 de setembro, os partidários do imperador celebravam o 12 de outubro.
Após a abdicação de Pedro 1º, em 1831, o 12 de outubro foi eliminado do calendário e o Sete de Setembro passou a reinar absoluto como festa da Independência.
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