A sessão desta quarta-feira (17/05) na CEI da Comurg foi iniciada sem quórum mínimo, o que forçou o presidente do colegiado, Ronilson Reis (PMB) a encerrá-la. Com apenas ele, o vice-presidente Welton Lemos (Podemos), Isaías Ribeiro (Republicanos) e Pedro Azulão Júnior (PSB) não houve clima para que os requerimentos fossem apreciados.
Diante do esvaziamento, Ronilson Reis não pôde apresentar o requerimento que pedia a anulação do pedido feito pelo relator Thialu Guiotti (Avante) em dar fim aos trabalhos da CEI com a entrega do relatório já no próximo dia 30 de maio. De acordo com Reis, a comissão ainda precisa de ouvir outras testemunhas e receber novos documentos da Comurg. Daí, o “maior prazo” para análise.
Outros dois requerimentos importantes que seriam apresentados pediam a quebra de sigilo fiscal, bancário e telefônico de Nilton César Pinto, gerente técnico de engenharia da Comurg. Em sua oitiva na CEI da Comurg no dia 31 de março, ele se reservou ao direito de ficar em silêncio.
Outro requerimento no mesmo sentido, mirava Fabrício Sotto, servidor da Comurg responsável pela gestão de um contrato que ultrapassava os R$ 170 milhões para fornecimento de combustíveis e óleos lubrificantes.
A expectativa do presidente da CEI é que os requerimentos sejam apreciados na próxima segunda-feira (22/05), mas a tendência é que, com o requerimento do relator Thialu Guiotti não tendo sido derrubado, o relatório final seja entregue no próximo dia 30, com o fim dos trabalhos da comissão. A expectativa é que Rogério Cruz (Republicanos) faça um “choque de gestão” na companhia a partir deste relatório e afaste o presidente da companhia, Alisson Borges.
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