A Secretaria de Estado da Saúde (SES-GO) está se reunindo com gestores municipais de Goiás para prestar orientações sobre os processos de encaminhamento de pacientes para o Complexo Oncológico de Referência do Estado de Goiás (Cora). Durante o mês de julho, serão, ao todo, 18 Regionais de Saúde do Estado orientadas, para garantir que os pacientes cheguem ao serviço com agilidade e da forma adequada.
O Cora já completou seu primeiro mês de funcionamento. Atualmente, realiza atendimentos em oncologia geral para pacientes de até 23 anos e em hematologia e neurologia até os 17 anos de idade.
Segundo a coordenadora regional de Regulação, Controle, Avaliação e Monitoramento, Tallita Martins, o encaminhamento é feito pelos municípios por meio do sistema de regulação estadual (Sigo). Concluído o cadastro do paciente com o perfil definido pelo Cora, a solicitação é avaliada por um médico regulador e, após aprovação, a consulta é automaticamente agendada. O Sigo é a ferramenta digital que viabiliza esse fluxo, contribuindo para um atendimento mais ágil e coordenado na rede estadual.
Reuniões de orientação
As orientações foram repassadas aos municípios durante as reuniões das Comissões Intergestores Regionais (CIRs), com a presença das equipes das Regionais de Saúde, que representam a SES-GO nos territórios, e os secretários municipais, para discutir o planejamento regional, além de pactuar ações que qualifiquem o cuidado ofertado à população.
Na reunião da Região de Saúde Oeste II, realizada na última quarta-feira (16), em Paraúna, a coordenadora regional apresentou o passo a passo para o agendamento de consultas no Cora. “O hospital iniciou as atividades da ala pediátrica e agora qualquer criança ou adolescente com tumor sólido ou ósseo, com suspeita ou diagnóstico confirmado, pode ser atendido por especialistas no Complexo, que representa uma verdadeira revolução no tratamento contra o câncer em Goiás”, afirmou.
Pioneiro em Goiás
O Cora é o primeiro hospital 100% público de Goiás dedicado exclusivamente ao tratamento do câncer. A ala pediátrica, que representa a primeira etapa da obra, começou a funcionar em 9 de junho de 2025. Ao todo, o setor terá 60 leitos, entre internação e observação, incluindo enfermarias e UTIs. O projeto completo do hospital prevê outras duas etapas, que, ao final, vão compor uma estrutura com 148 leitos para pacientes adultos e pediátricos, além de áreas de suporte e alojamento para familiares.
O hospital foi concebido, construído e equipado com tecnologia de ponta, inspirado no modelo do Hospital de Amor, de Barretos (SP), e alinhado a padrões internacionais de excelência em medicina oncológica. A unidade dispõe de equipamentos de última geração, como ressonância magnética integrada ao centro cirúrgico, salas com scanner acoplado e sistemas robóticos voltados à reabilitação motora e neurológica.
A ala de transplante de medula óssea também se destaca, com camas automatizadas, sensores de movimento e simuladores clínicos, reafirmando o compromisso da instituição com um atendimento de alta qualidade e centrado na recuperação do paciente.
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