20 de dezembro de 2024
Baixa adesão • atualizado em 31/08/2022 às 10:43

SES-GO desenvolve estratégias entre municípios para evitar perda de vacinas contra Covid-19

A pasta reforça que nunca houve perda de vacinas em Goiás
Goiás pode perder vacinas anticovid devido a baixa procura. (Foto: Divulgação/Instituto Butantan)
Goiás pode perder vacinas anticovid devido a baixa procura. (Foto: Divulgação/Instituto Butantan)

Devido a baixa procura pela vacina contra Covid-19 em Goiás, a Secretaria Estadual de Saúde (SES-GO), informa que todos os municípios tem desenvolvido estratégias para reduzir o risco de perdas de doses de Coronavac nas centrais municipais de rede de frio e salas de vacinas. Conforme reportagem de O Popular desta terça-feira (30), Goiás pode perder mais de 300 mil doses de imunizantes que vencem até o final de setembro.

Ao Diário de Goiás, a pasta disse que entre essas estratégias está o reforço do incentivo à vacinação pelos municípios, o remanejamento de vacinas de um município para outro que esteja com estoque baixo e a vacinação das crianças em escolas. Ainda de acordo com a SES, nunca houve perda de vacinas em Goiás.

A pasta salienta ainda que, não há doses de vacina contra Covid -19 dos laboratórios Jansen e a Coronavac/Butantan no estoque da Central Estadual de Rede de Frio (CERF). Ainda segundo a SES-GO, os imunizantes em estoque que estão com datas de vencimento ainda para este ano são:

  • 48.785 doses  de Astrazeneca do  laboratório Fiocruz, com vencimento para 02/11/22;
  • 372.834 doses de Pfizer do laboratório Pfizer com vencimento para 30/11/022 e 30/12/22;
  • 12.590 doses de Pfizer pediátrica do laboratório Pfizer- com vencimento para 30/11/022.

De acordo com a superintendente de Vigilância em Saúde da SES-GO, Flúvia Amorim, não há previsão de quando Goiás receberá novas doses da Coronavac, único imunizante liberado para ser aplicado em crianças de 3 e 4 anos. ”Caso essas crianças não se vacinem agora e as doses sejam perdidas, elas podem ficar sem a vacinação por um bom tempo”, ressalta a superintendente ao O Popular.

Portanto, de acordo com a pasta, não há punição em caso de perda de vacinas. O fato não interfere no cronograma de distribuição de doses pelo Ministério da Saúde. 


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