13 de agosto de 2024
Cidades

Servidores públicos protestam contra Estado e Prefeitura e cobram pagamento da Data Base

Servidores realizaram protesto na Praça do Trabalhador (Foto: Samuel Straioto)
Servidores realizaram protesto na Praça do Trabalhador (Foto: Samuel Straioto)

Funcionários públicos do Município de Goiânia, juntamente com os do Estado realizaram um protesto na Praça do Trabalhador, cobrando das duas administrações o pagamento da Data Base, entre outras solicitações. A prefeitura da capital está realizando negociações com servidores. Já o Estado ainda não fez nenhum tipo de sinalização.

A Data Base é a reposição das perdas salariais referentes ao ano de 2015. Por lei deve ser aplicada no início do mês de maio. No caso da Prefeitura de Goiânia, o percentual de 9,28% é deverá ser parcelado, mas ainda não se sabe a quantidade de parcelas.

“Com relação ao Município, ainda não recebemos propostas. Nem a de parcelamento foi colocada. Agora encontros já tiveram. Eles pedem para nós paciência quanto ao momento financeiro. Já o Estado nem dialoga, nem fala nada a respeito da nossa Data Base”, explicou a presidente do Sindicato dos Trabalhadores da Saúde (Sindsaúde) Flaviana Alves.

Por parte da Prefeitura, segundo o secretário de Governo da Prefeitura de Goiânia, Osmar Magalhães (PT) foi montada uma comissão entre representantes do Município e de servidores públicos para avaliar o impacto que a Data Base poderá trazer para as contas públicas. A preocupação é quanto ao limite prudencial da Lei de Responsabilidade Fiscal.

Já em relação ao Estado, as áreas da Fazenda e de Gestão e Planejamento, apenas limitam-se dizer que as condições financeiras no momento não são favoráveis e que estudos estão sendo realizados.

Segundo o presidente do Sindicato dos Funcionários da Fiscalização Municipal de Goiânia (Sindiffisc), Ricardo Manzi, a intenção é de outros atos em cobrança a Data Base sejam realizados.

“É um dia de luta a favor da Data Base. A intenção é montarmos um calendário de luta a favor dos nossos direitos”, argumentou.


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