Os servidores municipais de Goiânia vão fazer uma paralisação de 12 horas na próxima quarta-feira (13), reivindicando ajuste salarial e progressão de carreira. Trabalhadores da Guarda Municipal, Secretaria Municipal de Infraestrutura e Serviços Públicos (Seinfra), Secretaria Municipal de Educação e Esporte (SME) e Secretaria Municipal de Saúde (SMS) já confirmaram participação.
Já na última terça-feira (5), cerca de mil servidores da Seinfra paralisaram, segundo o vice-presidente do Sindicato dos Trabalhadores do Município de Goiânia (Sindigoiânia), Ronaldo Gonzaga.
Em entrevista ao Diário de Goiás, o líder sindical criticou que apesar de a Seinfra ter fechado as portas, o prefeito Iris Rezende (MDB) não quis dialogar com a categoria. “Tudo o que a gente quer é negociar. A gente quer trabalhar, mas do jeito que está, há dois anos sem reajuste, não tem condição”, reclamou Gonzaga.
De acordo com o vice, se o prefeito de Goiânia não quiser conversar mesmo após a paralisação de quarta-feira, o Sindigoiânia vai articular uma paralisação ainda mais longa para a semana posterior, incluindo a sede da SME e Centros de Assistência Integral de Saúde (CAIS).
Na manhã desta sexta (8), encruzilhado por servidores do Sindicato de Trabalhadores da Educação em Goiás (Sintego), o prefeito prometeu receber os profissionais na prefeitura e mostrar a eles a situação financeira do município. Além disso, Iris pediu que os servidores pressionem a Câmara Municipal para aprovar projetos que diminuam os gastos e aumentem a arrecadação, os quais tem recebido resistência dos vereadores.
Aparecida de Goiânia
O Sindicato dos Trabalhadores do Sistema Único de Saúde no Estado de Goiás (Sindsaúde-GO) confirmou ao Diário de Goiás, nesta sexta-feira (8), que os servidores de Aparecida de Goiânia vão começar greve próxima segunda-feira (11) e realizar ato na mesma manhã, em frente ao Cais Nova Era.
Senador Canedo
Em Senador Canedo, os servidores municipais da saúde aguardam reunião com o prefeito Divino Lemes (PSD), marcada para quinta-feira (14), antes de decidiram ou não pela greve.
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