07 de agosto de 2024
Cidades • atualizado em 04/01/2021 às 21:34

Servidores de Senador Canedo preocupados com mudança na rotina de pagamento e atraso

Sede da prefeitura de Senador Canedo..(Foto: Reprodução/Prefeitura)
Sede da prefeitura de Senador Canedo..(Foto: Reprodução/Prefeitura)

A maioria dos servidores públicos concursados e comissionados de Senador Canedo ainda não recebeu o salário de dezembro. Constitucionalmente, os vencimentos podem ser pagos até o quinto dia útil do mês, portanto, até a sexta-feira (8). Contudo, muitos funcionários já estão preocupados.

Segundo o Sindicado dos Servidores Públicos Municipais de Senador Canedo (SindiCanedo), os salários são habitualmente depositados na última sexta-feira do mês trabalhado. Todavia, o ex-prefeito Divino Lemes deixou a prefeitura sem quitar com a folha do último mês de 2020.

O diretor jurídico do SindiCanedo, Darcy Júnior, informou que parte dos professores e também a categorias de motoristas de transporte escolar receberam, mas a grande maioria ainda está sem salário. “São 38 dias sem salários a servidores públicos efetivos e comissionados. Isso tem causado um transtorno devido às festas de fim de ano. O pessoal gastou as reservas e agora vêm as contas para quitar”, disse.

Ao Diário de Goiás, o Júnior relatou que o sindicato tentou agendar uma reunião com o prefeito Fernando Pellozo, que assumiu o cargo na sexta-feira (1), mas ainda não obteve sucesso. “Ele não se posicionou e não deu nenhuma previsão”, relatou.

O SindiCanedo destacou que, além do pagamento do salário de dezembro, a prefeitura também precisa fazer o acerto com os comissionados exonerados. Como muitos podem voltar à administração, os valores ainda são acertos. Mas a folha de pagamento da prefeitura, diz o sindicato, gira em torno de R$ 18 milhões. O prazo para os acertos também são de até 30 dias após a exoneração. “Estamos aguardando que ele (Pellozo) venha honrar dentro do prazo legal”, destacou. Se os vencimentos não forem quitados, a entidade pode acionar a Justiça.

Também preocupa os servidores um possível corte em benefícios, como o auxílio alimentação. Ainda não há nada concreto, mas a gestão de Pellozo tem falado em fazer um ajuste fiscal para equilibrar as contas.

A reportagem do Diário de Goiás entrou em contato com a prefeitura de Senador Canedo, mas não obteve resposta até a publicação desta reportagem. A matéria será atualizada com a posição da administração do prefeito Fernando Pellozo.


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