A greve dos técnico-administrativos da Universidade Estadual de Goiás (UEG) completa quatro dias nesta segunda-feira (14). Os servidores se mobilizaram em frente à Escola Superior de Educação Física e Fisioterapia do Estado de Goiás (ESEFEGO) para reforçarem o apelo pela aprovação imediata do Plano de Cargos e Remuneração (PCR) da categoria.
A suspensão das atividades foram mantidas mesmo após a determinação do Tribunal de Justiça do Estado de Goiás (TJ-GO), pedindo o retorno imediato sob pena diária de R$ 20 mil. Apesar disso, os servidores declararam que irão permanecer em greve até que as reivindicações sejam aprovadas.
“Diante de tantas informações inverídicas, os servidores técnicos da UEG continuam firmes na luta por melhorias. Afirmam que manterão o ato paredista para que seja aprovada sua reivindicação”, respondeu o Sindicato dos Trabalhadores no Serviço Público no Estado de Goiás (Sindipúblico), que representa os servidores técnico-administrativos.
A paralisação foi deflagrada na última quinta-feira (10), após tentativas frustradas de negociação com o Governo de Goiás. A categoria permanece aberta ao diálogo e cobra do Estado a retomada urgente das negociações e o compromisso com a aprovação do PCR da categoria. A paralisação ocorre de forma unificada nas 41 unidades universitárias da UEG espalhadas pelo estado, com adesão ampla e mobilizações locais.
O Governo de Goiás alega que não há orçamento suficiente para arcar com os reajustes e que o sindicato representante dos servidores não participou das tratativas das negociações, o que tornaria a greve ilegítima, além dos danos causados aos alunos da instituição. O Sindipúblico rebateu as alegações, afirmando que “o próprio governo não convidou formalmente o sindicato, e mesmo assim, o Sindipúblico esteve presente em todas as reuniões de negociação com a Sead”, afirmou. Sendo assim, se manterá em greve até novos desdobramentos.
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