Durante assembleia geral realizada nesta terça-feira (9), os servidores efetivos vinculados à Secretaria Municipal de Saúde de Aparecida de Goiânia aprovaram a deflagração da greve na rede municipal.
Segundo o Sindicato dos Trabalhadores do Sistema Único de Saúde no Estado de Goiás (Sindsaúde-GO), a categoria reivindica o cumprimento imediato do Plano de Carreiras e melhoras condições de trabalho.
A paralisação será de 50% dos serviços de urgência e emergência a partir da próxima segunda-feira (15). Ainda de acordo com o Sindicato, houve diversas tentativas de negociações, mas a Prefeitura de Aparecida está agindo de forma “bastante morosa e isso tem impossibilitado o avanço das negociações”.
“O Sindicato reforça que os servidores utilizam-se de um direito garantido constitucionalmente e que as entidades representativas dos servidores municipais da Saúde de Aparecida de Goiânia continuam abertas ao diálogos”, informou o Sindsaúde por meio de nota.
Reivindicações
Para pressionar a administração municipal, os servidores fizeram protesto no Cais Nova Era e na Unidade de Pronto Atendimento do Buriti Sereno na semana passada. O objetivo é fazer com que a Prefeitura cumpra o Plano de Carreira aprovado há três anos, segundo o Sindicato.
De acordo com a presidente do Sindsaúde, Flaviana Alves, o Plano de Carreiras prevê o pagamento de vários tipos de bônus, como gratificação para profissionais do Programa Estratégia Saúde da Família, de urgência, de adicional de titulação e aperfeiçoamento, entre outros.
O valor desses benefícios varia entre R$ 150 e R$ 6 mil e os servidores só recebem por meio de decreto. Conforme os trabalhadores, o Plano de Carreiras foi aprovado em 2014 e cumprido de maneira parcial.
O Diário de Goiás entrou em contato com a Secretaria de Saúde de Aparecida e aguarda resposta.
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