14 de novembro de 2024
Crise • atualizado em 25/03/2022 às 11:03

Servidores da Educação protestam por melhorias no Imas e criticam gestão de Cruz

Em greve, professores pedem valorização e respeito à carreira e também aos serviços prestados aos trabalhadores pelo instituto
Manifestação em frente ao Imas. (Foto: Domingos Ketelbey/DG)
Manifestação em frente ao Imas. (Foto: Domingos Ketelbey/DG)

Trabalhadores da Educação protestam em frente à sede do Instituto Municipal de Assistência à Saúde dos Servidores de Goiânia (Imas) na manhã desta sexta-feira (25). Em greve, a categoria pede melhoria nos serviços e se posicionam contra a privatização do instituto.

“O Imas é nosso. Não aceitamos privatização. Paga o Imas, prefeito. Paga o professor”, disse a presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Estado de Goiás (Sintego), Bia de Lima.

Ela ainda ressaltou: “Nossa greve não é só por salário. Lutamos pela valorização dos profissionais da educação”. A presidente do Sintego teceu ainda críticas ao prefeito Rogério Cruz. “Prefeito, a educação na rua, a culpa não é minha, é sua. Quem está aqui tem compromisso com a qualidade da educação. Por isso estamos nas ruas”, completou.

Greve

O Sintego informou também que um representante foi enviado ao Paço nesta manhã para apresentar estudos e os novos percentuais de reajuste para o prefeito Rogério Cruz. Todavia, conforme informou o sindicato, ainda não há audiência marcada com Cruz.

O Paço ofereceu 7,5% de reajuste e 9,3%, o que desagradou os servidores, que deflagraram greve no dia 15 de março.

Presidente disse que Imas não será privatizado

O presidente do Imas, Jeferson Leite da Silva, garantiu, em reunião com sindicados de servidores municipais no dia 17 de março, que o instituto não será privatizado.

De acordo com Silva, os contratos com prestadores estão sendo quitados, segundo normativa do Tribunal de Contas dos Municípios (TCM). “Em relação aos credenciados, que estavam com o pagamento do mês de agosto em atraso, o repasse já foi feito em sua totalidade, sendo que na próxima semana, iniciam-se os pagamentos do mês de setembro aos prestadores”, afirmou.

Neste ano, diversos hospitais e clínicas credenciadas pelo plano de saúde dos servidores municipais suspenderam atendimentos por falta de pagamento.

A crise culminou na troca do comando do Imas, com a substituição de Luiz Carlos da Silva Júnior, o Júnior Café, por Jeferson Leite da Silva. Café, posteriormente, foi nomeado secretário executivo para Assuntos Sociais do Gabinete do Prefeito.


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