Os servidores administrativos da educação de Goiânia optaram por manter a greve em Goiânia, que se estende desde o dia 2 de outubro. A paralisação ocorreu devido a falta de pagamento da data-base da categoria, que era realizado entre os meses de janeiro a maio, mas ainda não aconteceu em 2023.
Ao Diário de Goiás a So Sindicato dos Trabalhadores da Educação do Estado de Goiás (Sintego) informou que não foi possivel uma negociação. Até o momento a Sintego alega que a Prefeitura não informou prazo para pagamento e que a greve poderá se estender por mais dias.
No dia 29 de setembro os servidores administrativos da educação, tentaram um acordo com o Paço Municipal para que a prefeitura apresentasse um plano de melhorias. Sem sucesso na solicitação, decidiram por unanimidade seguir com a greve.
Segundo o portal Dia Online, a próxima Assembleia dos Administrativos da Educação está marcada para a próxima sexta-feira (6), às 9h, em frente à Câmara Municipal de Goiânia. Até lá serviços de limpeza, portaria, merendas, auxiliar de secretaria e auxiliar de sala estão comprometidos.
A Prefeitura de Goiânia em nota afirma que atrasar o ano letivo, a paralisação pode interferir no processo de ensino-aprendizagem em um momento decisivo na educação. E a justificativa para o não pagamento da data base seria devido a queda de repasses federais.
Confira a nota da Prefeitura na íntegra:
“A gestão municipal trabalha para garantir atendimento aos estudantes de Goiânia e segue dialogando com os servidores administrativos.
A prioridade, neste cenário, é garantir que as famílias não sejam prejudicadas. O remanejamento legal de servidores operacionais, quando necessário, para ocupações operacionais em escolas e Cmeis contribui com a garantia do direito essencial à educação.
Além de atrasar o ano letivo, a paralisação pode interferir no processo de ensino-aprendizagem no momento em que os estudantes estão recuperando as aprendizagens perdidas na pandemia.
Propostas apresentadas pela categoria estão sendo avaliadas com responsabilidade fiscal, uma vez que Goiânia, assim como todos os municípios brasileiros, apresentou queda de repasses federais”.
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