14 de novembro de 2024
Sem data-base

Servidores administrativos da educação de Goiânia entram em greve

Os trabalhadores pedem o pagamento da data-base da categoria, que era realizado entre os meses de janeiro a maio, mas ainda não aconteceu em 2023
Escolas e CMEIS funcionam parcialmente em Goiânia. Foto: Prefeitura de Goiânia/Circulação
Escolas e CMEIS funcionam parcialmente em Goiânia. Foto: Prefeitura de Goiânia/Circulação

Os servidores da rede municipal de Educação entraram em greve em Goiânia, nesta segunda-feira. De acordo com o Sindicato dos Trabalhadores da Educação do Estado de Goiás (Sintego), todas as regiões da capital sentem os efeitos da greve.

Ainda de acordo com o Sintego, as unidades de ensino estão funcionando de forma parcial e a mobilização deve aumentar nas próximas horas.

A decisão de parar as atividades, foi tomada durante uma assembleia que aconteceu na última sexta-feira (29). Estima-se que entre 3 e 4 mil servidores fazem parte da categoria que em sua grande maioria recebe em média R$1.320,00 por mês. Os trabalhadores pedem o pagamento da data-base da categoria, que era realizado entre os meses de janeiro a maio, mas ainda não aconteceu em 2023.

Entre os servidores que entraram de greve estão os que atuam na limpeza, os porteiros, as merendeiras, auxiliar de secretaria e auxiliar de sala. As unidades de ensino estão trabalhando com funcionários contratados, e não com os funcionários administrativos efetivos. 

Até a manhã desta segunda-feira (2), a Secretaria Municipal da Educação, não soube informar ao Diário de Goiás, a quantidade de servidores que aderiram a greve, mas que estava em negociação com os representantes para tentar reverter a situação.

Nota da prefeitura de Goiânia:

A gestão municipal trabalha para garantir atendimento aos estudantes de Goiânia e segue dialogando com os servidores administrativos.

A prioridade, neste cenário, é garantir que as famílias não sejam prejudicadas. O remanejamento legal de servidores operacionais, quando necessário, para ocupações operacionais em escolas e Cmeis contribui com a garantia do direito essencial à educação.

Além de atrasar o ano letivo, a paralisação pode interferir no processo de ensino-aprendizagem no momento em que os estudantes estão recuperando as aprendizagens perdidas na pandemia.

Propostas apresentadas pela categoria estão sendo avaliadas com responsabilidade fiscal, uma vez que Goiânia, assim como todos os municípios brasileiros, apresentou queda de repasses federais.


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