22 de novembro de 2024
FALTA REMUNERAÇÃO • atualizado em 22/11/2023 às 07:54

Serviços do Hospital de Maternidade Municipal Célia Câmara devem ser paralisados

Segundo comunicado do Simego, paralisação deve acontecer caso não ocorra o pagamento das remunerações aos médicos
Medida foi deliberada por unanimidade em Assembleia Geral Extraordinária Permanente, realizada no dia 14 de novembro. (Foto: Jackson Rodrigues/Prefeitura de Goiânia)
Medida foi deliberada por unanimidade em Assembleia Geral Extraordinária Permanente, realizada no dia 14 de novembro. (Foto: Jackson Rodrigues/Prefeitura de Goiânia)

O Sindicato dos Médicos no Estado de Goiás (Simego) emitiu um comunicado alertando sobre a paralisação nos atendimentos dos serviços médicos no Hospital de Maternidade Municipal Célia Câmara (HMMCC), em Goiânia, a partir de 07h desta quarta-feira (22). Segundo a nota publicada, a paralisação irá acontecer caso não ocorra o pagamento das remunerações devidas aos médicos até esta terça-feira (21).

“A paralisação acontecerá caso não ocorra o pagamento das remunerações devidas aos médicos (correspondente ao mês de setembro de 2023) até o dia 21 de novembro (terça-feira)”, consta o documento.

A medida foi deliberada por unanimidade em Assembleia Geral Extraordinária Permanente, realizada no dia 14 de novembro. De acordo com o comunicado, os gestores responsáveis pela unidade de saúde pública são a Secretaria Municipal de Saúde (SMS) de Goiânia, a Fundação de Apoio ao Hospital das Clínicas da Universidade Federal de Goiás (FUNDAHC) e empresas terceirizadas.

Por meio de nota enviada ao Diário do Estado (DG), a SMS afirmou que o repasse de recursos para a FUNDAHC ocorre regularmente, conforme o cronograma acordado com a fundação. “Neste mês de novembro, foram depositados para a fundação um total de R$ R$ 8.330.236,52, novo repasse já foi programado e será efetuado ainda esta semana. A secretaria reforça que tem mantido diálogo constante com a diretoria da Fundach e que a revisão dos contratos pactuados continua sendo realizada”, esclarece.

O DG entrou em contato com a FUNDAHC, mas não recebeu retorno até a última atualização desta reportagem.

O comunicado emitido pelo Simego ainda afirma que os gestores não atenderam integralmente às pautas de reivindicações apresentadas pelos médicos do Hospital de Maternidade Municipal Célia Câmara e que os atendimentos serão retomados quando forem atendidas.

“Os atendimentos somente serão retomados após a contemplação integral das reivindicações dos médicos que atuam na unidade. Os atendimentos classificados como sendo de urgência e emergência serão mantidos, conforme a lei determina”, diz.


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