Uma audiência pública, proposta pelo senador Ronaldo Caiado (DEM-GO) e promovida pela comissão do senado que analisa a MP 677, foi realizada para discutir a situação da Companhia Energética de Goiás, Celg. A opinião dos senadores sobre a emenda que garante a repactuação da dívida da empresa ficou dividida.
Segundo a emenda, relatada pelo senador Eunício Oliveira (PMDB-CE), a dívida da Celg com a Itaipu Binacional não será cobrada em dólares e será alongada por dez anos. O valor atual do débito é superior a R$ 1. 300.000.000. Na proposta é adotado o valor da moeda norte-americana de primeiro de janeiro de 2015, inferior a R$ 2,70, o que geraria uma economia de mais de R$ 400 milhões.
Segundo o presidente da companhia, José Fernando Navarrete Pena, a dívida é indevida e “insuportável de pagar”. O senador Ronaldo Caiado, defende que o prejuízo não deveria ser arcado pela união já que um leilão para privatizar a Celg está marcado para o mês de novembro deste ano. Enquanto isso, a senadora Lúcia Vânia (PSB-GO), afirmou que a obstrução de Caiado está prejudicando o setor elétrico do Estado.
A MP 67 autoriza a Companhia Hidrelétrica do São Francisco, a participar do Fundo de Energia do Nordeste. A proposta, que teve 120 emendas apresentadas, tem votação do texto-final prevista para esta terça-feira (29).
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