07 de agosto de 2024
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Senador manterá projeto que muda nome do aeroporto de Goiânia se família não apresentar documento

Do Carmo aguarda documentação para definir rumos do projeto que muda nome do Aeroporto de Goiânia (Foto: Divulgação)
Do Carmo aguarda documentação para definir rumos do projeto que muda nome do Aeroporto de Goiânia (Foto: Divulgação)

A família do médico e uma das principais figuras da construção de Goiânia, Altamiro de Moura Pacheco terá de provar que a área doada por Altamiro para a construção do Aeroporto da capital teria condições que vedasse a mudança do nome do local. O senador Luiz do Carmo (MDB), propôs que de Santa Genoveva, o local passasse a se chamar Aeroporto Iris Rezende Machado, em homenagem ao ex-prefeito, que faleceu no último dia 9 de novembro. O parlamentar publicou uma carta aberta ao povo goiano se manifestando nesta quinta-feira (25/11)

Acontece que a família de Altamiro não gostou de saber que o projeto avança no Senado Federal. Eles acompanham com apreensão o desenrolar dos fatos, pois segundo a sobrinha, Juliana Pacheco, a área que o aeroporto foi construída, no Setor Santa Genoveva, foi doada pelo tio à Prefeitura para que a obra fosse construída. De acordo com Juliana, o  médico colocou duas condições para que a terra fosse cedida: o local deveria ser destinado à atividade aeroportuária e que o novo aeroporto se chamasse Aeroporto Santa Genoveva. 

Do Carmo ficou surpreso em saber das condições e destacou por meio de uma carta publica, que antes de apresentar a proposta, fez junto com a equipe jurídica, um “minucioso levantamento a fim de identificar quaisquer obstáculos que pudessem vir a impedir tal homenagem. Nada foi encontrado.”

Segundo ele, até esta quinta-feira (25) mesmo depois da publicação da carta da família, nenhum parente de Altamiro Pacheco o procurou. “Apenas soube da informação através da imprensa”, pontuou.

“Ao saber da manifestação, imediatamente solicitei a apresentação do documento que comprovasse tal exigência. Pois nesse caso buscaremos solução, pois, além de reconhecer o legado de Altamiro, tenho total respeito às leis e normas jurídicas. No entanto, tal documento ainda não nos foi apresentado”, destacou.

Do Carmo ainda reforçou que a homenagem à Iris Rezende continua sendo merecida. “É necessária para honrar o nome de um homem que dedicou a vida inteira ao povo goiano. Não se trata de desprezo pela história. Aliás, a história de Altamiro de Moura Pacheco jamais será apagada”, ponderou.

Luiz do Carmo conclui dizendo que aguarda a documentação para buscar uma solução. “Aguardamos a apresentação dos documentos legais com tal cláusula onerosa no contrato de doação e, assim o sendo, respeitosamente buscaremos solução”, pontuou.


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