07 de agosto de 2024
Religião

Semana Santa e Páscoa: entenda por que não há missas na Sexta-Feira da Paixão

Este período representa um sacramento que enaltece a vitória de Cristo no meio do conflito, injustiça e desigualdade
Sexta-feira Santa é uma data religiosa cristã que relembra a crucificação de Jesus Cristo e sua morte no Calvário. (Foto: reprodução/ilustração)
Sexta-feira Santa é uma data religiosa cristã que relembra a crucificação de Jesus Cristo e sua morte no Calvário. (Foto: reprodução/ilustração)

A Semana Santa é o período mais importante e marcante do calendário e da liturgia cristã e católica, com comemorações iniciadas no Domingo de Ramos, terminando com a Proclamação da Páscoa. Apesar disso, não há missas na Sexta-Feira da Paixão. Nesta data, quem segue a religião lembra da condenação, prisão, paixão e morte de Jesus na cruz.

Não há missas no mundo todo nesta data, pois a ocasião é apenas para uma ação litúrgica em memória à entrega de Jesus à humanidade. A chamada Adoração da Santa Cruz é um momento solene e sóbrio em que os fieis recebem a Eucaristia consagrada no dia anterior. Na tradição, as igrejas retiram flores e tudo é feito de forma diferente.

Isso tudo ocorre para que não haja celebração da morte de Cristo, que morreu na Sexta-Feira da Paixão, após carregar a cruz, que também simboliza o peso do pecado da humanidade inteira. Para religiosas, a cruz, inclusive, é o sinal da vitória e da redenção. Por isso, há, depois da sexta, o Sábado de Aleluia e o Domingo de Páscoa.

O Sábado Santo, também chamado de Sábado de Aleluia, é uma continuidade da meditação acerca da morte de Cristo. O momento de oração antecede a solenidade da ressureição, além dos sinos, que não tocam em alusão a um momento de recolhimento. A Páscoa, por sua vez, é considerada o dia santo mais importante da religião cristã. É nesta data que Cristo ressuscita, representando o momento de renovação para a Igreja e para os fieis.


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