A Secretaria de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável (Semad) informou que emitiu alerta a todos os proprietários de barragens no Estado de Goiás para volumes de chuva acima do normal nos próximos dias.
Os alertas foram emitidos na noite desta terça-feira (21), pelo Centro Nacional de Gerenciamento de Riscos e Desastres (Cenad), do Ministério do Desenvolvimento Regional (MDR), em conjunto com Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden) e Serviço Geológico Brasileiro (CPRM). As previsões apontam para índices pluviométricos entre 150 e 400 milímetros para Goiás, Minas Gerais, Espírito Santo, Rio de Janeiro e no Distrito Federal.
De acordo com o superintendente de Recursos Hídricos e Saneamento da Semad, Marcos Antônio de Souza Menegaz, volumes acima de 100 milímetros já demandam uma atenção redobrada dos proprietários. “O que nós recomendamos é uma vistoria da estrutura e que o nível da água seja reduzido, já pensando em um possível cenário de cheia, para que a barragem receba e escoe o volume sem maiores pressões”, afirma.
A Semad também instrui todos os proprietários de barramentos para que estejam atentos para comunicar possíveis emergências às Defesas Civis municipais da região onde se encontram, e pede que se possível, constituir uma rede de comunicação com vizinhos e comunidades residenciais em um raio de 10 quilômetros da represa.
As recomendações da pasta para aqueles que que tenham uma barragem em sua propriedade incluem:
– Verificar o nível do reservatório, que não pode estar totalmente cheio nesse período.
– Verificar existência de trincas ou rachaduras e infiltrações nas ombreiras e taludes. Caso existam, deve-se reduzir ainda mais o volume acumulado no reservatório.
– Deixar descargas de fundo escoando livremente nos próximos dias para que a barragem receba a água da chuva sem problemas.
– Desobstruir os extravasores, quando houver: retirar lixo, vegetação ou qualquer material presente para que haja fluxo.
– Jamais remover árvores ou vegetação nos taludes ou ombreiras para não causar instabilidade na estrutura. Deixar para realizar tal procedimento durante a seca.