16 de agosto de 2024
Paralisação

Sem reajuste salarial, frentistas prometem paralisar os serviços nesta segunda-feira (12)

De acordo com o sindicato o movimento será feito para reivindicar o ajuste salarial da classe, que não recebe há três anos
(Foto: Divulgação)
(Foto: Divulgação)

O Sindicato dos Empregados em Postos de Serviços de Combustíveis e Derivados de Petróleo no Estado de Goiás (Sinpospetro-GO) convocou todos os associados para aderirem a greve geral a partir da próxima segunda-feira (12).

De acordo com o sindicato o movimento será feito para reivindicar o ajuste salarial da classe, que não recebe há três anos. A solicitação do reajuste é de 21,42%, de acordo com Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC). Portanto, segundo Sinpospetro, o sindicato patronal, Sindicato do Comércio Varejista de Derivados de Petróleo no Estado (Sindisposto), não ofereceu nenhum reajuste e não tem proposta a ser feita.

A greve iniciará no Posto Shell 136 e seguirá, ainda na parte da manhã, para mais dois postos de combustíveis da capital. No período vespertino, o ato será feito em outros dois estabelecimentos.

Além disso, o Sinpospetro se compromete a proteger juridicamente todos os trabalhores que forem perseguidos ou demitidos injustamente por aderirem ao movimento. A categoria em Goiás conta com aproximadamente 4.500 filiados e a paralisação pode atingir mais de 1.000 postos em Goiânia e na Região Metropolitana.

O presidente do Sinpospetro-GO, Hélio Araújo, destaca a importância da participação da classe. “Estamos firmes na luta pela garantia e melhoria dos direitos dos nossos associados. Precisamos estar juntos para dar um basta nessa situação em que nos encontramos!”, destacou.

Ao Diário de Goiás, o presidente do Sindiposto, Márcio Andrade, disse que há uma intransigência do Sindicato laboral em não abrir mão de nada, e segundo ele, não tem com negociar. Segundo ele agora é aguardar os próximos passos, caso a greve tenha adesão, o Sindiposto irá analisar quais providências serão tomadas.


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