O presidente da República, Jair Bolsonaro (PL) fez uma aparição por meio de transmissão ao vivo nas redes sociais nesta quarta-feira (05/10). Foi a primeira ‘live’ que realizou após o início do segundo turno e a dedicou para atacar os institutos de pesquisa, além de colocar dúvida, mesmo que sem provas, o resultado do pleito finalizado no último dia (02/10).
“Tivemos apurações, alguns problemas apareceram, passei para frente esse problemas. Até o gráfico da evolução que foi feito aqui, levando-se em conta cada percentual de voto que era computado, criou uma figura geográfica uniforme, bem típica de algoritmos, muito parecida com aquela do segundo turno de 2014″, disse o presidente, rememorando a disputa que a ex-presidente DIlma Rousseff (PT) teve com Aécio Neves (PSDB), nas eleições de 2014.
À época, Aécio contestou o resultado das urnas, forçando a realização de uma auditoria. Nenhuma fraude foi encontrada e o resultado das urnas foi respeitado.
Ainda assim, Bolsonaro rememorou o episódio. “O Aécio Neves conseguiu maioria e aí ela foi numa paralela até o final. Cada vez que entrava um minuto de voto dava ora vitória de Aécio, ora vitória de Dilma. E assim foi, paralelo, até o final, e foi decidido o segundo turno em 2014. Agora, parece que se tivesse mais cinco minutos aqui, mais 5%, o nosso oponente teria conseguido a eleição no primeiro turno”, pontuou.
Crítica a institutos de pesquisa
Alvo de bolsonaristas desde que o resultado das eleições foi divulgado, as críticas aos institutos de pesquisas foram endossadas pelo presidente Jair Bolsonaro (PL). Ao fazer referência à pesquisa Ipec divulgada nesta quarta-feira (05), o mandatário disse que a “palhaçada” havia começado novamente.
Pesquisas divulgadas às vésperas das eleições – Datafolha e Ipec – apontavam Lula com larga vantagem na disputa e possibilidade de liquidar a fatura no primeiro turno. O resultado final, no entanto, deixou bolsonaristas intrigados.
A pesquisa Datafolha apontava o petista com 50% e o candidato à reeleição com 36%. O Ipec, por sua vez, mostrava o candidato do PT com 51% e o chefe do Executivo com 37%.
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