21 de dezembro de 2024
Política • atualizado em 13/02/2020 às 00:06

Sem Iris, presidente do PMDB tem pressa para definir futuro do partido em Goiânia

Presidente do PMDB Metropolitano, Bruno Peixoto (Foto: Alego)
Presidente do PMDB Metropolitano, Bruno Peixoto (Foto: Alego)

O presidente do diretório Metropolitano do PMDB e deputado estadual, Bruno Peixoto, espera que o quanto antes possa ser definido o futuro do partido na capital. Segundo ele, há duas vertentes fortes na legenda: de ter candidato próprio ou de apoiar algum nome de outro partido. Ele destacou que ainda não ocorreram conversas com Vanderlan Cardoso (PSB) sobre uma possível aliança.

Candidatura própria

É a tese defendida por Bruno Peixoto. Ele argumenta que é importante que o PMDB tenha candidatura própria na capital. O parlamentar afirma que o partido mesmo sem Iris Rezende não pode ficar sem apresentar um nome para a disputa eleitoral.

“Defendo a candidatura própria do PMDB e espero que a minha tese juntamente com outros líderes partidários tenhamos candidatura própria para representar essa linha de pensamento para a cidade de Goiânia e acredito em êxito”, afirmou.

Uma reunião foi realizada neste fim de semana entre os diretórios: estadual e municipal e ficou decidido que os pré-candidatos do partido são: Bruno Peixoto, Agenor Mariano (vice-prefeito da capital) e José Nelto (deputado estadual).

O presidente do PMDB espera que a definição possa ocorrer ainda nesta semana. “Tem que ser possível, pois senão o tempo fica muito curto para viabilizar um nome para as eleições. Nós temos que trabalhar”, ressaltou.

Daniel Vilela

Quanto ao nome do deputado federal e presidente estadual da legenda, Daniel Vilela, Bruno Peixoto argumentou que há algumas questões legais que impedem que ele participe do pleito. Além disso, o nome do parlamentar está sendo preparado pelo partido para a disputa eleitoral de 2018 ao governo do estado.

“Daniel Vilela existem algumas considerações que ele nos colocou. A chance de Daniel Vilela ser candidato a prefeito é zero até mesmo porque existe uma questão jurídica a ser analisada, pois o pai dele é prefeito de Aparecida e como já foi reeleito pela lei não por ser filho não poderia participar, pois faz parte da mesma região metropolitana. Além disso, o mesmo não se preparou e não está pronto para a disputar a prefeitura de Goiânia. É o nome que o nosso partido está preservando para as eleições.

Alianças

Em relação a alianças, o deputado Bruno Peixoto afirmou que não conversou com Vanderlan Cardoso e que caso caminhe para um diálogo é para a construção de um projeto e não a imposição de candidaturas. O presidente do PMDB afirma que a conversa com outros partidos está acontecendo com o Democratas, Solidariedade, PRP e PRTB.

“Não participei e não tenho informações sobre alianças com Vanderlan. O que há é diálogo com o PRP, Solidariedade, Democratas, e PRTB. Com Vanderlan hora nenhuma busquei este diálogo. Qualquer partido que estiver em oposição a gestão estadual e a gestão municipal tem que se abrir o diálogo. Não sei se o PSB está nesta condição. Não vou dizer descartada, pois não podermos fechar as portas para nenhum partido”, afirmou.

Primeiro: aglutinar o PMDB. Segundo: Aglutinar os partidos aliados: Solidariedade, Democratas, PRTB e PRP. E também estrutura pessoal para realizar a campanha, já que não é permitido doação de empresas somente de pessoas físicas. Tudo isso está sendo analisado.

Dona Iris

Em relação as recentes declarações dadas pela ex-deputada federal, Dona Iris de Araújo, Bruno Peixoto afirmo que ela precisa explicar mais detalhadamente as críticas feitas.

“Porque palavras vagas, direcionadas a quem? por que e o que? não dá condições de responder. Talvez ela diz isso para um filiado, para um dirigente, ou até mesmo para quem está fora do partido. É importante ter mais convicção na sua fala, dizer nomes, até para que seja respondido. Respeito profundamente a Dona Iris, mas não acredito que ela tenha falado isso para o PMDB, mas que possa estar chateada com um ou outro no partido.

Iris

Bruno Peixoto afirmou que gostaria que Iris fosse candidato, mas entende que é uma decisão definitiva e que é preciso respeitá-la. “Eu sou um destes. Eu gostaria que Iris Rezende fosse candidato. Porém já é definitivo, não haverá retorno. Gostaria que Iris Rezende fosse protagonista de todo o processo de definições do PMDB, mas também não fará. Tenho Iris como uma referência política, um carinho muito grande. Nós temos que respeitar isso, por mais que seja minha vontade”, analisou.

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